O primeiro dia do workshop do César Serra rendeu várias páginas escritas no meu bloquinho. Cheguei em casa louca para escrever e compartilhar ao menos parte das informações passadas com muito carinho. Foram mais de 2.500 casamentos organizados. Este evento está sendo feito para comemorar os trinta anos de profissão do cerimonialista, o qual será celebrado em 2014 com um lançamento de um livro com seus ensinamentos e bastidores de trabalho. Afinal, como ele mesmo diz, conhecimento tem que ser repassado, não é justo guardar só para si mesmo.
Ele é cearense e está em Brasília, é verdade, mas sempre lembra de sua terra para realizar os mesmos eventos de casamentos, da mesma forma grandiosa e sucedida que realiza em sua cidade residente. Para este encontro de Fortaleza, no entanto, ele fez uma adição no conteúdo: festas infantis. Segundo César, na capital federal esse mercado não é tão forte quanto aqui.
Mesmo sendo para crianças, o passo a passo é o mesmo de um casamento, mesmo cuidado. "A diferença é que não há noivo ou lua de mel", brinca. Para os que dizem que lidar com festas é futilidade, bem, ele rebate: "nós geramos emprego, renda, impostos. É praticamente uma pessoa por convidado". Além disso, ele acrescenta que "nós entregamos sonhos".
No quesito casamento, vou deixar somente o primeiro tema da noite, depois posto os outros abordados no primeiro dia em postagens seguintes. Antes de mais nada há a bendita
lista de convidados. Ela deve ser feita por prioridade e deve ser limitada com base no bolso, do limite financeiro. Afinal, não é nada agradável iniciar uma vida a dois com dívidas.
É melhor ter uma festa com menos convidados mas servindo a todos do bom e do melhor do que ter um volume maior de pessoas sem ser possível oferecer uma cerimônia com qualidade. Outro lembrete é não transformar a escolha do número em uma batalha. "Não é preciso disputar", ressalta. Então, a dica é deixar ambas as famílias bem à vontade em escolher quem deve ou não ser chamado para a festa e para a igreja. Quanto ao número, 300 já virou comum. "As festas não diminuem, só aumentam".
Como César gosta de falar, os noivos devem sempre conjugar o casamento em "nós casamos", ou seja, devemos ver o conjunto, a família, não é preciso brigar durante essa preparação de um ano (ou um pouco mais) para a celebração que marca uma mudança de fase de vida.