Rapidinho, rapidinho

Adoro culinária, principalmente daquelas dicas rápidas, fáceis de decorar e muito saborosas. Bem, olhando o feed de notícias da minha rede social, deparei-me com essa foto compartilhada por uma amiga. Não pude resistir, copie e logo quis compartilhar aqui no Pétalas (in) esperadas também, mas só tive tempo de postar hoje de manhã. Pois bem, já estou louca para fazer essa dica da nutricionista Naila Soares. Em vez de fazer a tradicional omelete na frigideira, faça a mistura do ovo e coloque em uma forma de bolinhos com o recheio já posto no fundo. Fica a coisa mais linda!

Workshop de Cerimonial #3dia [2/3]

Estamos na reta final e os três pilares do casamento para César são muito bem explanados e explorados no terceiro dia: bebida, comida e boa música. Um pouco já foi dito na primeira parte da postagem, logo abaixo confira mais dicas.

• Buffet: libere tudo desde o início, assim o risco de ter uma fila enorme é menor. Além disso,  tende aquele tipo de convidados que gostam de jantar cedo, em vez de empanturrar-se só de salgadinhos. Outro ponto é que diminui a possibilidade de pessoas bêbadas já que elas vão ficar alimentadas enquanto servem a comida. Para complementar, sempre tem muita comida sobrando no final, então qual o problema servir logo o jantar?
• Garçom: a orientação é que eles não usem perfume forte e relógio; o cabelo deve ser cortado curto e o sapato deve estar polido. 

• Mesa posta: de acordo com César não existe semi-posta, ou é ou não é. Não se coloca sousplat sem prato em cima. As taças da mesa já devem estar com água servida no copo. O guardanapo não deve estar encardido, furado ou descosturado.
• Menu: não precisa ter o nome menu ou cardápio escrito no topo do papel, coloque as iniciais do casal. Nele é para ter o que será servido no jantar, não precisa colocar tudo, só o principal. Ou seja, não é necessário colocar o nome de todos os salgadinhos ou o que mais esteja no momento do coquetel, além do que há nas ilhas (se tiver). Na parte das bebidas, coloque só o nome e a safra do vinho e do espumante. O menu não é obrigatório ter no casamento, mas se tiver é para ser um por convidado.
• Topo do bolo: os noivinhos se forem temáticos, por exemplo com noivo usando a camisa do seu time, devem estar ao lado do bolo e não no topo, não combina.
• Lembrança: não pode faltar bem casado, é um símbolo do casamento. César Serra agora está trabalhando com duas unidades por pessoas. Se for fazer tag para carro, não use foto do casal, não é indicado (e seguro) sair distribuindo fotos por aí. Uma sugestão é entregar também uma caixinha com cinco amêndoas, que também é bem significativo.
• Cerimonialista: não devem sair antes da festa acabar. O profissional deve ficar até o fim.
• Na pista: reserve um funcionário para ficar limpando a pista. Sempre alguém deixa um líquido cair ou, pior, quebra um copo. César deu exemplo de um noiva (não sua) que foi para a pista, sendo que um copo tinha caído e ninguém havia limpado. Resultado: ela caiu, machucou a sua perna, foi levada ao hospital, teve o seu vestido rasgado para ser socorrida e perdeu o seu próprio casamento.

Foco na mesa #3dia [1/3]

Tudo o que envolve comida e bebida, desde o cardápio até a decoração da mesa de doces foi citado no último dia de Workshop. Confira os detalhes:

• Bebida: a procedência e a temperatura é mais importante que a marca. Esse detalhe, assim como outros são os que marcam se algo der errado, se faltar espumante no meio da festa, os convidados vão lembrar disso. Em alguns casos, só disso. Quanto ao refrigerante, nada de entregar sem gás (OUVIU, buffets?).
• Cálculo: o normal é ser uma caixa de whisky para cada 100 convidados. No entanto, no Ceará, a conta é duas (ou até três) para cada cem. Quanto ao espumante, é só fazer esse cálculo que o César ensinou: número de convidos / 30 x 12. Por exemplo, se for 300 convidados, serão 120 garrafas. Caso seja espumante francês, por despertar curiosidade nos convidados, eles acabam bebendo mais, então fica: número de convidos / 20 x 12. Se for vinho, é número de convidos / 50 x 12.
• Comida: o estilo brasileiro voltou com força total, sendo que com uma nova imagem. Do picadinho a moqueca. Para escolher o menu, a dica é não complicar, principalmente para muitos convidados. Dá certo filé ao vinho do porto e robalo com molho de camarão. Quanto a mesa de buffet, o indicado é ser uma para cada cem pessoas.
• Doces: há muito tempo não trabalha mais com cinco unidades por pessoa e, sim, oito a dez doces. Para não faltar na mesa para ninguém. Para os que levam os doces nos bolsos e na bolsa, César alerta: "o crime não compensa". O preço de uma lavagem é mais caro que comprar um chocolate.
• Música: na primeira hora da festa, independente da música ou da banda, ninguém vai dançar. Os convidados estarão mais preocupados em procurar uma mesa, onde sentar e ainda vão querer logo beber e comer alguma coisa. Então, faça uma seleção agradável para esse momento. Depois, as músicas não necessariamente precisam ser as que estão na moda, escolha as que combinem com o casal também. Ao contrário do que se pense, os Djs famosos que tocam nas principais casas de show não obrigatoriamente são as melhores opções, porque muitos não sabem mesclar estilos musicais para diferentes gostos e idades.

Não pense com a barriga

No cardápio, os nomes dos pratos podem até exalar requinte, porém escolher o menu do casamento deve ir além dessa lista do restaurante. É importante conhecer quais serão os ingredientes usados e a maneira a qual será realizado a comida. O consultor gastronômico Maurício Jacques esteve presente em um evento de noivas em Fortaleza para orientar as noivas sobre o que é melhor não arriscar colocar à mesa.

1. O tomate seco virou mania nos pratos de restaurantes na década de 1990. Atualmente, ele passou de moda, no entanto não é por esse motivo que Maurício não recomenda. A preocupação está em como é produzido esse tomate ou qual estado dele quando é comprado.
2. Antes de escolher o caranguejo, pense duas vezes. Quando o mercado está em baixa, tende a mercadoria ficar em baixa qualidade. Somado a isso, pelo fato de ser muito manuseado durante a construção do prato, é possível que quando seja exposto no buffet, a carne já esteja estragada.
3. Duvide e questione sobre o brócolis usado no arroz. É congelado? Se for, cancele o pedido. E se o tomate não for fresco no molho ao sugo e o aspargo não for fresco na salada, também pode cancelar esses itens.
4. Visite a cozinhe, prove os pratos antes de escolher e aprovar para o menu do seu casamento.
5. Para evitar a ressaca no dia seguinte, peça para não colocarem açúcar nas caipirinhas e, sim, melaço. Também evite leite condensado.
6. Opte por um formato de macarrão maior, como o penne. Fica mais fácil de comer e não se sujar.
7. Fuja de produtos fora de época e da região, como frutas (figo), aspargos ou cogumelos.
8. Coloque um toque seu na festa e diga como orgulho "fui eu que fiz", seja comida ou decoração de algo da receita.
9. Para um toque regional na bebida, que tal gelo com sabor de água de coco ou de alguma fruta?

A orientação é focar em ingredientes da terra e pratos genuinamente brasileiros. Esses dois quesitos atendem as questões culturais, facilitam encontrar ingredientes de qualidade por um bom custo e benefício, além de ser mais possível um resultado que condiz com o nome da receita. Porque, como diz Maurício, tem muito risoto que é, na verdade, apenas arroz de camarão. Ou, então, tem muitos que querem reproduzir um prato estrangeiro, mas não seguem fielmente ao modo de preparo ou aos ingredientes.

Por isso, a moda é adaptar antigos pratos da "vovó" ou pegar alimentos comuns nas refeições dos brasileiros e fazer uma nova apresentação, como o dadinho de tapioca com geleia de pimenta. Eu tive o prazer de provar esse aperitivo durante a palestra. Bem, depois de degustar pude compreender porque alguns modificam o formato para tijolo. Um dado não é suficiente para apreciar tamanha delícia.

Mini

A minhas mais linda e última aquisição na cozinha foram essas duas forminhas para bolo. Se você se pergunta o que elas têm de maravilhosas, vou lhes dá as suas vantagens:

• Para quem mora sozinho ou com pouca gente em casa, as formas pequenas são ideais, pois não tem perigo do bolo estragar por tanto dias sem comer;
• São ótimas para experimentar novas receitas. Se você não gostar do bolo, não estraga tanta comida;
• É mais fácil controlar a gula, já que tem menos fatias para comer e
• É mais rápido de ficar pronto para um chá da tarde.

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