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domingo, 9 de agosto de 2015

"Muitos em um único Eu"

Somos todos um pouco múltiplos, as mulheres, por vezes, um pouco mais. Talvez seja culpa, em parte, dos hormônios, eles fazem uma vez por mês, pelo menos, o humor variar. Da alegria, mudamos para depressão. Do riso, ao mau humor. Da disposição, ao lençol cobrindo o desânimo. Amém por aqueles homens ao redor que entendem ou, no mínimo, relevam por saber que depois de alguns dias vai voltar tudo ao normal.

Ocupamos tantos papéis para atender às necessidades de todos e de nós mesmas. Somos filhas, amigas, namoradas, esposas e mães. Algumas funções nem ao menos tem nomes, apenas características que tomam forma. Da mistura, o todo deve torna-se um único ser. Não se pode perder-se em personalidades, esquecer de sua essência, de quem realmente é.

Mudar um hábito, o estilo de filme favorito, a forma como gosta de comer os ovos no café da manhã e o tipo de música ouvida no rádio do carro. Parece tudo tão banal, porém são essas escolhas que constroem a personalidade, que dizem um pouco de quem somos. Se mudarmos a cada vez que trocamos de namorado ou de emprego, isso não mostra tecnicamente um amadurecimento, uma evolução. Pode talvez demonstrar medo, uma adequação ao meio somente para sobreviver. 

Mas, não é preciso. Naturalmente mudamos. Não necessariamente gostaremos do mesmo corte de cabelo, do estilo de roupa, música ou sobremesa que amávamos na infância. Todavia, a mudança deve vir de dentro e não imposta pelo meio ou por um alguém específico. Ouvi de meu pai hoje que ter foco na vida é saber dizer "não" às vezes. Assim construímos a vida, discernir o que é o melhor para nós. 

Já tinha refletido sobre isso quando assisti uma das inúmeras vezes Noiva em Fuga, porém o assunto veio a mente de novo diante do Loucas para Casar. Os filmes brasileiros geralmente não são os meus favoritos por serem carregados por vezes de muito palavrão usado de forma desnecessária. O americano até abusa, mas quando a gente escuta na língua mãe parece soar mais ofensivo. Todavia, esse foi diferente, não tanto quanto Divã, meu longa-metragem nacional favorito. Enfim, a comédia virou um drama de pura filosofia. Não quero quebrar o mistério, mas vai muito além de traição.


terça-feira, 21 de julho de 2015

Respire fundo [♪]

A vida é feita de sustos. Desistir parece às vezes a melhor opção, não necessariamente a escolha mais fácil ou difícil. No entanto, sempre há pelo o que lutar, pelo o que ficar. A perda é o meu calcanhar de Aquiles, meu principal motivo de choro em cinemas, seja o adeus de um melhor amigo, do irmão, do namorado, do pai, da mãe ou seja qual for o parente. Quando todos partem, a dor de estar rodeado pelo vazio é profunda e não saber como resistir à ausência é pior ainda. É nesse cenário que "Se eu ficar" permeia. Diante da morte de todo o núcleo familiar, será que vale a pena viver? Entre muitas lágrimas e alguns suspiros, assisti ao enredo que conta com uma trilha sonora excelente. A principal canção para mim, Heart Like Yours, deixo aqui como minha sugestão ao trilha sonora de hoje, acompanhado de minha sugestão de filme para ver ao lado de um caixinha de lenços.

"How could a heart like yours
Ever love a heart like mine
How could I live before
How could I have been so blind
You opened up my eyes
You opened up my eyes"

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Padrinho por contrato

Enquanto na cultura norte-americana, notada claramente nos filmes que abordam a temática matrimônio, a madrinha (a "principal" é chamada de maid of honour, enquanto as outras são as bridesmaids) é uma figura ativa na organização do casamento ao lado da noiva, assim como é o padrinho (groomsmen e best man, sendo o último o principal) ao lado do noivo, vendo a questão da festa de despedida de solteiro, aqui não é bem assim. 

No Brasil, não existe tanto a presença desses convidados de honra nos preparativos. Eles existem mais no cortejo e, não, na organização. O convite é feito por proximidade, seja parentes ou amigos de infância, por envolvimento na história do casal e ainda, infelizmente, tem quem coloque nessa lista aqueles que podem dar os presentes mais caros ou então que tem status sociais. Isso sem qualquer afinidade ou, por vezes, qualquer relação de amizade. Porém, nos EUA, a tradição de escolher alguém íntimo para estar lado a lado na organização é forte. Mas, e se você não tem ninguém nesse quesito? Recentemente assisti The Wedding Ringer (Padrinhos Ltda.), no qual uma pessoa torna essa necessidade em um negócio bem lucrativo e de grande ajuda para muitos noivos em apuros. 

Mesmo diante de um sociedade repleta de "melhores amigos" nas redes sociais e cheias de declarações de muitas intimidades nas relações, ainda há pessoas que não tem realmente um alguém para ser a companheira de honra, a quem queira confiar essa posição de ajudar no casamento. Aqui no País, já que o costume é a noiva fazer tudo sozinha ou acompanhada da mãe, sogra e ainda cerimonialista, esse detalhe de madrinha não é tão requisitado, mas, será que realmente existe um empresa dessas nos EUA? 

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Os votos

A palavra dita é um compromisso. Embora por vezes os casais digam "te amo" sem profundidade, apenas como um ponto final do discurso ou de um telefonema, essa declaração curta de sentimento não pode estar no dizer apenas para constar. Deve ser sincera. Assim também deve ser o voto de casamento.

Os votos são uma promessa, um contrato verbal que firma a promessa de uma vida eterna - um ao lado do outro - de fidelidade, de amor, de compromisso, seja na alegria, tristeza, saúde ou doença. Não devem ser palavras em vão, repetidas somente porque o padre sussurrou ao seu ouvido.

Elas não devem ser esquecidas no primeiro obstáculo, na segunda briga ou no terceiro aborrecimento. Não deve amargar devido a uma toalha na cama ou por não ter lavado os pratos do jantar. É preciso paciência e consciência de que nada é perfeito no casamento.

Em qualquer relacionamento haverá discordâncias em algum ponto. Afinal, cada um foi criado em famílias diferentes. Aliás, até mesmo irmãos de pais iguais, morando na mesma casa, tem pensamentos contrários e brigam, então por que vocês não? O humor pode mudar pelo estresse no trabalho, acúmulo de serviços ou simplesmente devido a TPM. Então, vamos levar com leveza o casamento. Onde há o amor, o resto passa. A ventania vira brisa e passa.

Podemos aprender com o caso real narrado no longa Para Sempre (The Vow). Uma memória apagada, levou a certeza de Paige de que ela casada e muito feliz em seu relacionamento com Leo. Mais do que isso, ela não reconhecia o próprio marido. Tudo foi levado em um acidente de trânsito. Um minuto que mudou completamente a história de amor dos dois. Ela não lembrava como havia o conhecido e que, em menos de duas semanas, já estava apaixonada por ele. Porém, Leo não desistiu, tentou conquistá-la ao máximo. Mesmo quando viu não ter mais chances, deu o espaço e nunca esqueceu do compromisso firmado nos votos de casamento. Depois de um tempo, os dois se encontraram e fizeram uma nova história, mas repetindo a mesma dose de amor, afeto e felicidade.


Paige: “Me comprometo a ajudá-lo a amar a vida, a sempre abraçá-lo com ternura, e ter a paciência que o amor exige. Para falar quando as palavras forem necessárias, e compartilhar o silêncio quando não forem. Para discordar em concordar sobre o bolo. E viver no calor de seu coração. E sempre chamar de lar”

Leo: “Eu me comprometo a amá-la seriamente, em todas suas formas. Agora e para sempre. Prometo que nunca vou esquecer que esse é um amor para toda a vida. E sempre sabendo na parte mais profunda da minha alma que não importa quais desafios venham nos separar, sempre encontraremos o caminho de volta para o outro”

quinta-feira, 6 de março de 2014

Conhecendo aos poucos, mas sem mentir


Cabelos longos soltos, maquiagem sempre retocada, rir sempre das piadas, nunca criticar. Mas, e depois? O personagem Mike de A verdade nua e crua orienta como conquistar um homem, dá detalhes de sedução muito valiosos. Talvez para uma noite de festa ou os primeiros dias de namoro as orientações funcionem, porém, depois, duvido muito.

Quando fingimos, escondemos quem realmente somos, depois fica difícil segurar qualquer crítica, seja construtiva ou não. Um dia ou outro, não queremos vestir roupas arrumadas, pintar as unhas ou deixar o cabelo impecavelmente escovado. Então, se toda a relação tiver sido baseada naquelas mentiras ditas para encantar vão ser o motivo do namoro não durar. 

Além de mentir ao outro, mentimos para nós mesmos. Não podemos ser atrizes interpretando os nossos próprios papeis da vida. Temos que ser personagens da realidade e, não, da ficção. Sim, podemos mostrar quem somos aos poucos, no entanto nunca ocultar tudo. Afinal, uma relação é para conhecermos um ao outro. TODAVIA, afirmar desde o princípio os seus defeitos, não significa manter-se a mesma durante a relação. Dizer sou egoísta e ponto final, aceite - bem, não é para ser bem assim.

O outro deve aceitar os pequenos defeitos, no entanto você também pode querer melhorar em vez de permanecer no erro. Se geralmente não escuta a opinião de terceiros, briga demais, chega sempre atrasada nos compromissos, é MUITO desorganizada... por que não tentar mudar? Amenizar os defeitos não significa mudar quem você e, sim, amadurecer quem você é.

Quanto aos outros pontos que são mal vistos por terceiros, mas não são bem defeitos, esses algum dia serão o ponto alto que vai encantar alguém, será o seu charme, seu diferencial. Como o interesse de Abby em saber que água da torneira (nos EUA) é tão filtrada quanto uma água de garrafa ou aquela dancinha um pouco constrangedora de comemoração.  

sábado, 6 de julho de 2013

De joelhos

É romântico surgir a ideia do "vamos ficar noivo" de uma conversa? Deve ser uma surpresa ou uma festa planejada? O pedido deve vir em um momento a sós do casal ou ser feito primeiro ao pai da namorada? Será que existe fórmula certa para o melhor "quer casar comigo"? No início do relacionamento, muitas mulheres questionam se deveriam, às vezes, ter a iniciativa de chamar o homem do seu interesse para sair e de ligar no dia seguinte do encontro. São caracterizadas como a mulher moderna. Mas, na hora do pedido, será que a tradição do homem se ajoelhar fala mais forte? É machismo imaginarmos sempre o homem tomando essa iniciativa?

A tradição irlandesa de, em cada ano bissexto, a mulher poder fazer o pedido no dia 29 de fevereiro (e o homem ter que aceitar) em Dublin deu a oportunidade que Anna (Amy Adams) precisava para, enfim, conseguir o compromisso sério que tanto esperava ter com o seu namorado. Esse é o foco do filme Leap Year (Casa Comigo?) de 2010. Será besteira, desespero ou completamente romântico? 

Acredito que tudo depende do contexto. Não vale arriscar o relacionamento apressando as coisas. Nos dois casos, sendo homem ou mulher, é importante ter conversas prévias sobre o assunto para checar se o casamento é do interesse de ambos. Para não ter perigo de nenhum dos dois ouvir um não para a sua resposta ou, pior, casar sem nenhum interesse. Sabendo do amor e da vontade de compromisso do outro, acho que vale a intuição do coração. Desde o clichê de um anel dentro do bolo até acordar a amada ajoelhado com a aliança na caixinha.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Eu os declaro...

Como definir casamento? Estar sob o mesmo teto, para alguns, já é estar casado. Para outros, a relação apenas sobe para esse nível quando muda o registro do estado civil e não apenas o status da rede social. Não importa se as pessoas querem ou não oficializar a sua relação, no entanto acredito que elas devem ter o direito dessa opção, independente se tenham parceiros do mesmo sexo.

Relacionamento homossexual, ao contrário do que se possa imaginar, não está na moda. Mesmo que se vejam mais personagens gays na novela, isso não está virando uma tendência. Na verdade, essa realidade existe há séculos, só ficou mais visível e comentada ultimamente. É como uma daquelas sensações...por exemplo, depois que eu fiz uma matéria sobre som para motos (o qual nunca tinha ouvido falar), percebi que é mais comum do que imaginava e que não era tão novidade assim. Bem, com relação a namoros homoafetivos, a diferença é que não tem mais tanto temor de ser excluído socialmente. A vergonha em assumir a sua opção sexual diminuiu. Isso é positivo, mostra que realmente estamos adotando um caráter inclusivo e o comportamento social está se adaptando e acompanhando as mudanças dos seus cidadãos.

Mesmo que a união estável já fosse aceita para pessoas do mesmo sexo, é preciso reconhecer que para alguns casais isso não é suficiente. É exatamente sobre isso que discorre o filme Wedding Wars. O personagem Shel (John Stamos) decide fazer uma greve e não organizar o casamento do irmão Ben, após ele ter escrito um discurso para o governador falar contra o casamento gay. Ele queria ter a mesma oportunidade do irmão de se unir oficialmente com o namorado. O longa-metragem é de 2006, porém é bem atual para a pauta dessa semana. Afinal, finalmente o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou na última terça (14) uma resolução que obriga os cartórios de todo o país a celebrar o casamento civil e converter a união estável homoafetiva em casamento. Tomara que realmente não haja mais impedimentos para o reconhecimento oficial do amor. Em todas as suas formas, cores e sexos.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Pronta para se transformar

Finalmente assisti a primeira parte do último filme que completa a saga do Crepúsculo: Amanhecer - Parte 2. Os comentários certamente se encaixariam em uma das seções do Palavras ou Máscaras, porém como poderia não reservar uma postagem no Pétalas (in) esperadas sobre o que foi mais comentado e esperado pelos fãs do longa: o casamento de Edward e Bella.

Quero começar pelo vestido da noiva, desenhado por Carolina Herrera. Primeiramente, considerei um estilo muito senhora e coberto até demais. Porém, como não BABAR quando você repara em suas costas. O que é aquele detalhe em transparência e bordado? Deixou o modelo encantador e super romântico.

Se não bastasse já ser utilizado na trama mais comentada nos últimos anos, o vestido ainda é bonito. Várias réplicas já foram feitas do original, uma delas é a de Alfred Angelo, que inclusive pensava ser realmente o mesmo (veja abaixo).

A decoração estava lindíssima também. Geralmente não gosto de folhagem em excesso, mas o ambiente no qual foi realizado o casamento deixou o "DEMAIS" em "NA MEDIDA". Para melhorar a cena da entrada da noiva, quando os seus passos indecisos e nervosos tornaram-se firmes e certeiros ao olhar em direção a Edward foi o final perfeito de um início de filme perfeito. Mostrou realmente o sentido da união, do doar-se para estar junto ao outro, afinal, ela abriu mão de ser humana para viver a eternidade ao lado do seu amor. Ela literalmente está caminhando para a grande mudança (ou transformação) de sua vida.

Confira abaixo cenas da cerimônia e também a opinião dos atores sobre esse momento SUPER aguardado por todos do elenco e do público leitor e espectador da história.




sábado, 4 de junho de 2011

Quando o resto é apenas detalhe

O pai quer aquele genro bonito, rico e que torce para o seu time do coração e você aparece com um totalmente oposto? Bem, isso pode ser um martírio quando a garota está no início do relacionamento e ainda está fazendo o "test drive" do namoro, para saber realmente quais são as suas e as intenções do seu companheiro. Tirando isso, vai uma dica, não há família ou amigo que possa impedir ou separar um casal. Se não foi com Romeu e Julieta, por que seria com você? Então, é melhor apresentar aos pais depois de alguns meses juntos, pois não haverá brincadeira no mundo que se tornará empecilho na relação.

Qual o motivo desse assunto agora? Aproveitando que A família da noiva (Guess who, 2005) vai passar na sessão da tarde da Globo, resolvi colocar logo minha opinião sobre esse tema de aceitação dos pais quanto ao futuro marido. Tudo bem que é importante a família gostar e ter uma boa convivência com o seu parceiro, porém o que deve prevalecer é o seu relacionamento. Quem vai lidar o máximo de tempo com o seu namorado é você e, não, os seus pais. O mínimo que deve haver entre eles é o respeito, eles não precisam se amar.

No futuro, quando os seus pais perceberem o quanto vocês se amam e realmente dão-se bem, isso é o que vai importar. Depois disso, eles vão até gostar mais dele. Afinal, é natural a família acreditar que ninguém é suficientemente bom para a sua filha/irmã. Isso, em outra palavras, pode ser chamado de CIÚMES.

Pois bem, inúmeros filmes tratam sobre isso. O de hoje é com Ashton Kutcher, que vive o personagem Simon Green. Ele vai conhecer a família de sua noiva Theresa (Zoe Saldana) e depara-se com o sogro Percy Jones (Bernie Mac), que acreditava ter um genro um pouco mais moreno. São vários os contratempos, porém, ao final, o pai dela percebe o quanto o ciúme, a preocupação exagerada e até um pouco de preconceito racial estão afetando o seu relacionamento com a filha. Depois que ele passa a aceitar a escolha de sua jovem herdeira, Percy passar a ver que Simon não é tão ruim quanto imaginava, era até melhor.



Da lista de longa-metragens com essa temática, pode colocar nomes como O casamento de Romeu e Julieta ou a sequência das comédias da família Fockers (Entrando numa fria, Entrando numa fria maior ainda e Entrando numa fria maior ainda com a família). Mas, depois eu falo de cada um deles...

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Transformar choro em criação [ღ]

Mulheres, não sei se me entendem, mas tem dias que é tão bom deitar na cama, assistir a um filme meloso e chorar sem motivos reais para fazer isso. Às vezes, sempre me pego em lágrimas com P.s Eu te amo, entretanto, este fim de semana dei chance a outros títulos.

Para resumir, trago aqui alguns comentários sobre os que assisti agora e resgato também outros muito especiais para mim. Por que faço isso? Bem, além de entreter, as histórias de romance são excelentes para inspirar. Então, futuras noivas, quando forem alugar algum DVD ou ir ao cinema, prestem atenção no enredo, mas não se esqueçam da trilha sonora. Elas são atuais e ótimas dicas para copiar para algum momento da cerimônia ou da festa. E quando há casamento?! Melhor ainda para copiar ideias e tendências ou pelo menos inspirar-se com o que é mostrado. Fique com algumas observações quanto aos vestidos de dois filmes envolvendo a mesma atriz: Rachel McAdams.


Diário de uma paixão
Quem nunca viu o romance de Noah e Allie? Um amor que venceu diferença de classe social, casamento marcado e um problema de memória. Eles tiveram um sentimento mútuo tão forte que fez com que fosse possível eles estarem juntos e conscientes do seu amor até o último suspiro.

ஜ Para quem gosta de renda, a mistura dela com a transparência ficou ótima no vestido experimentado por Allie.

Te amarei para sempre
A mesma atriz (Rachel McAdams) é encontrado em um outro romance mais complicado. Eu já falei dele em Palavras ou Máscaras e agora trago outros detalhes que vão além da dor e confusão de querer amar alguém e o mundo parecer conspirar.

ஜ A cauda levada pelo braço é uma ótima dica para quem quer desfrutar de uma cauda longa e, ao mesmo tempo, não deseja perder a chance de usar e abusar da pista de dança.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Pode estar do seu lado

As histórias melodramáticas de pessoas que descobriram o amor, a partir de uma amizade, só depois que o outro resolveu casar são tão típicas em filmes que mereciam ter uma sessão exclusiva, ao lado dos romances e das comédias, nas locadoras. Então, por que as empresas cinematográficas continuam a insistir nesse enredo?

Primeiro, é muito importante ter um relacionamento na trama, isso inspira, instiga e emociona. Além disso, casos como reconhecer uma paixão ofusca por uma amizade realmente acontece na vida real. Às vezes são casos perdidos como o de Julianne (Julia Roberts) em Casamento do meu melhor amigo, em outras vezes a demora do encontro não é em vão, como O melhor amigo da noiva (Made of Honor, 2008).

Para quem não conhece, um resumo: Tom (Patrick Dempsey) levava uma vida bem sucedida em torno de muitas mulheres e de suas regras de nunca repetir uma "saída" na mesma semana. Embora não se comprometesse em um relacionamento amoroso, sempre abriu exceção para ter uma mulher em sua rotina: Hannah (Michelle Monaghan), sua melhor amiga. Tudo ia tranquilo até ela resolver ir para Escócia para trabalhar por seis semanas. Nesse período, ele descobriu que sentia sua falta e que, na realidade, realmente a amava. Então, ele decidiu declarar-se assim que Hannah desembarcar-se nos EUA. A ideia ia muito bem até que ele encontrou o seu noivo. SIM, ela voltou com um anel de aliança no dedo e acompanhada de um verdadeiro duque e Tom vai ter que ser a "madrinha de casamento".

Não vou contar mais do longa para não estragar o final, apesar de ser um pouco previsível. Assim, deixo aqui algumas informações para as donzelas solteiras e noivas de ideias que se pode aderir do filme.

- A personagem Hannah é muito clássica em suas roupas. Eu realmente gostei de quase todas os seus vestidos. Fica a dica.

- O primeiro vestido de casamento dela é lindíssimo. A cor não é o tradicional branco, o que está muito vigente, e eu também adoro um bolero rendado e acredito que dá um toque elegante, singelo e romântico no vestido tomara-que-caia, sendo de manga longa ou mais curtinha.

- O segundo vestido de casamento também achei bonito, apesar de preferir o primeiro. Gostei da rosa no cabelo e é uma dica para quem gosta de flores e quer fugir um pouco dos . Ela deu um toque leve e simples, combinando muito bem com o caimento do cetim do vestido.

Além de ótimas para rechear as noites de insônia, chuva, solidão e má programação de televisão de um domingo, essas histórias são excelentes para incorporar novos artigos no relacionamento, no casamento e ainda aprender grandes lições.


sexta-feira, 15 de abril de 2011

Para quando faltar um par

As flores na decoração, as músicas românticas, os casais que entram na igreja e dançam na pista, o momento de pegar o buquê e a cerimônia religiosa em si. Tudo no casamento remete a uma reflexão acerca do relacionamento amoroso. Será que é melhor ser solteira? Quando vou me casar? Será que vou querer o mesmo estilo de celebração? Essas questões entre outras passam de maneira sutil nas mentes femininas enquanto elas observam o caminhar da noiva ao altar.

As mulheres que estão em um relacionamento imaginam entrando em seu vestido branco e dando o seu beijo de cinema enquanto dança a valsa, já as solteiras têm o seu momento de saudade de ter alguém ao seu lado para lhe fazer companhia ou pelo menos ser o seu par na dança da noite. O filme Muito bem acompanhada (The Wedding Date, 2005), entre comédia, drama e romance, mostra parte disso, o que a situação do casamento pode provocar em uma pessoa.

Kat Ellis (Debra Messing), depois de sete anos de namoro, foi abandonada por seu noivo Jack Davenport (Holland Taylor). Dois anos se passaram e ela se viu diante de reencontrá-lo no casamento de sua irmã Amy (Amy Adams). Queria fazer ciúmes e mostrar que havia superado o desastre do seu último relacionamento, então decidiu contratar Nick (Dermot Mulroney) para ele fingir ser seu namorado e tentar amenizar os comentários familiares tortuosos sobre o seu passado.

O preço foi alto, mas o resultado foi mais eficaz do que ela imaginava. Não só conseguiu fazer inveja a qualquer mulher solteira e casada presente no casamento, como surpreendeu-se em encontrar o amor em um homem digno de ficar apaixonado. Nick é o exemplo de cavalheirismo, simpatia, charme, segurança e acompanhante - com A maiúsculo.

O longa-metragem não foge a regra da comédia romântica, porém é ótimo para alguns suspiros e para inspirar os homens, namorados e futuros maridos a se espelharem mais em Nick. Fica a dica.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Tudo o que acontece em Vegas, não fica em Vegas

Do título a sinopse, Jogo de amor em Las Vegas (What Happens in Vegas, 2008) aparenta estar repletos de clichês e ser mais um filme água com açúcar para ser exibido na sessão da tarde. Entretanto, nesse meio piegas e já muito explorado de casamento em Vegas, os personagens Joy McNally (Cameron Diaz) e Jack Fuller (Ashton Kutcher) conseguem reverter as deduções, chamar a atenção e arrancar risadas dos espectadores.

Para variar Cameron Diaz e Ashton Kutcher atuam em um longa-metragem de comédia. Depois de Quem vai ficar com Mary? e Recém-casados, nos quais eram principais e contracenaram com pessoas diferentes, os atores utilizam a veia cômica e a nítida química entre eles para compor a engraçada disputa de dois jovens por US$3 milhões. A moeda era dela, mas quem jogou no caça-níquel foi ele e, nessa briga para saber de quem é o prêmio, Joy lembra que eles haviam se casado embriagados na noite anterior, então, teoricamente, eles deviam dividir o dinheiro.

Mais do que falar do embate pelo domínio dos dólares ganhos, o filme aborda o ato relapso de considerar o casamento como uma simples brincadeira. O juiz Whopper, interpretado por Dennis Miller, faz bom uso das palavras e diz acreditar que as pessoas da geração de Jack e Joy detestam tentar, então, por isso, eles teriam o prêmio congelado. Para regatá-lo, o mais novo casal foi obrigado a provar que eles fizeram tudo que é humanamente possível para conseguir que o improvisado casamento desso certo, isso inclui morar sob o mesmo teto e sessões semanais de terapia.

É fácil beber ao ponto de perder a consciência, casar e pedir anulação ou divórcio. As relações são tratadas como algo temporário. Por vezes, o casamento é visto como mais uma etapa banal do namoro, realizada para mostrar a sociedade mais comprometimento. No entanto, o relacionamento de fato, no literal da palavra, não evoluiu, está estagnado no pensamento infantil de acabar por qualquer ínfimo motivo. Ou você nunca ouviu: "se não der certo, se divorcia!"?

As pessoas não investem mais na relação. Querem colher os frutos dela, desfrutar do lado positivo, mas quando a TPM, o estresse, as dificuldades e qualquer lado ruim aparece logo desistem. Seja no namoro ou no casamento, o "na alegria, na tristeza" deve valer de verdade.

O contato com o outro está tão banalizado que os que não pensam dessa forma é antiquado. É visto de forma negativa. Que absurdo! Nas festas, são feitas competições entre homens e mulheres para saber quem beija mais pessoas. Não se preza pela preservação da dignidade, do respeito, do pudor e do real significado do que é estar ao lado do outro. Na verdade, talvez esses termos tenham ganhado novos significados.

Joy e Jack iam simplesmente romper o casamento e dividir o dinheiro, todavia, obrigados pelo juiz, eles deram uma chance aos dois e viram um sentimento, antes escondido, aflorar entre eles. Não se pode desistir do amor tão fácil. Se eles ficaram por uma noite, foi porque algo os atraiu e algum motivo surgiu para que se unissem. Tanto foi verdade, que ao final, como acontece em comédias românticas, eles tiveram o seu felizes para sempre. Pode ser que isso não aconteça tão fácil assim na realidade, no entanto as pessoas deviam dar mais chance ao romance. Não é beijando muitos sapos no mesmo dia e durante todo o carnaval e, sim, realmente estar atenta a quem está ao seu redor, estar aberta a conquista e a construção de um relacionamento.


sexta-feira, 25 de março de 2011

Ao pé do ouvido [♪][ღ]

O Casamento do meu melhor amigo foi lançado em 1997 e continua como ispiração para casamentos em muitos quesitos. Primeiro, o vestido de Kimmy Wallace (Cameron Diaz) continua lindíssimo e nada fora de moda. Aliás, como diz Carlos Patrese - um dos donos da styllu's maison noivas -, não existe moda propriamente dita no ramo dos casamentos, o que existe é o modelo ideal adequado ao pradrão do corpo e ao gosto da futura esposa.

Outros detalhes a serem extraídos do filme são as músicas. Quem nunca ouviu I say a little pray for you no término da cerimônia? Ficou até um pouco óbvia essa seleção. Mas, a minha canção favorita que não tem perigo de ser enjoada nas festas é The way you look tonight. A cena, então, de Julianne (Julia Roberts) e Michael (Dermot Mulroney) dançando, enquanto ele canta essa música ao pé do ouvido, é encantadora.

Coloco abaixo dois vídeos com cenas para vocês observarem o estilo de Kimmy e talvez se inspirarem. O último vídeo é o meu favorito, para vocês se apaixonarem e quem sabe rever o filme. Eu já fiz isso trezentas vezes. Só uma dica, encantem-se pelo longa, apenas não copiei os atos de ciúme de Jules, por favor.




sábado, 18 de setembro de 2010

Briga por datas

Só se tem noção de quantas pessoas casam por ano, quando se conversa com profissionais dessa área. Na Igreja do Líbano são quase 300 celebrações por ano e o dia mais procurado é 13 de maio, em homenagem a Nossa Senhora. Segundo Fátima Salvino, secretária dessa igreja, a tendência é aumentar cada vez mais. Nos meses mais fracos, que fogem da “alta estação” de setembro a janeiro, são em média dez a quinze casamentos.

Na Paróquia São Vicente de Paulo, Erivalda Mendes, secretária do padre Raimundo Neto, afirma que, até 2011, não há mais sextas e sábados livres para marcar. “Quando a noiva chega à igreja para procurar uma data de casamento e a gente diz ‘não tem vaga’, ela fica admirada como tem gente casando”, comenta. Em 2009, foram registrados 155 casamentos, com destaque para dezembro e janeiro, os meses mais procurados devido à época das férias.

Fazer a lista de convidados é o primeiro passo para começar o planejamento, para saber qual igreja e bufê comportará adequadamente todos os amigos e familiares. Mas, decidir a data também é primordial e a advogada Renata Pinto, que noivou em 2009, percebeu isso pessoalmente. “No início, quando eu noivei e fui marcar as reuniões com os profissionais, eu achei que estivesse muito adiantada, mas a medida que eu fui conversando com essas pessoas, elas disseram que era esse tempo mesmo. O noivado foi em 2009 e eu fiquei sabendo que a igreja que eu escolhi já estava toda preenchida em 2010, isso com um ano de antecedência. Então, eu passei a ver que eu já estava era atrasada ”, conta.

Em Noivas em guerra, as duas amigas Emma e Liv foram pedidas em casamento e decidem realizá-lo no mesmo local. Por um erro do Plazza Hotel, ambas as cerimônias foram marcadas para o mesmo dia. Diante disso, cada uma delas tenta fazer a outra desistir. Não podiam casar na mesma data, pois uma era madrinha da outra ou, como os norte-americanos dizem: dama de honra. Também não podiam casar juntas, afinal, que noiva gostaria de dividir o seu momento com outra pessoa, senão o noivo?

Então, lembre-se: caso o casal faça muita questão de uma data específica, é melhor correr. Entretanto, se o dia não importa, dê um prazo para se organizar, juntar dinheiro e montar a casa e marque uma data. Pois, no final, o casamento será memorável se os noivos estiverem felizes, não importando se for dezembro, maio ou agosto, pois, como coloca Fátima Salvino, por que Deus faria trinta dias de desgosto?

sábado, 11 de setembro de 2010

Promete amar e respeitar?

Antigamente, casamento era para sempre. Visto nos tempos atuais, isso às vezes pode ser invejado ou até mesmo considerado um fardo. Afinal, não se podia divorciar e, quando se tinha essa alternativa, a sociedade reprimia e isolava a desquitada, como uma forma de não influenciar ou de evitar más vibrações para os casais.

Em O clube das desquitadas, as três personagens Brenda Cushman (Bette Midler), Elise Elliot (Goldie Hawn) e Annie Paradis (Diane Keaton) mostram-se, inicialmente, frágeis diante do divórcio. Entretanto, aprenderam a ter mais confiança em si e a lidar com mais bom humor com a situação vivenciada. É engraçado elas se unirem para vingar-se por serem trocadas por mulheres mais novas e, às vezes, até desejaríamos fazer o mesmo diante da mesma situação, porém não desejo apoiar a vingança ou fazer aqui uma campanha a favor ou contra o divórcio. Então, o que quero?

Primeiro, está se tornando comum as pessoas casarem já pensando que, se não der certo, pode-se separar. Mas, dessa forma, a união perde todo o seu real significado, não é? Se não for para conviver e querer ficar com outro para sempre, então é melhor continuar namorando até encontrar um que seja. Os primeiros anos são os mais difíceis, segundo as minhas amigas casadas, então, deve-se ter paciência, tentar evitar brigas desnecessárias e, o mais importante, aprender a respeitar o outro.

Contudo, se o casamento não der certo, é melhor manter a integridade, do que utilizar o termo "intimidade", para justificar as atitudes grosseiras. Casar não deve ser um martírio, deve ser um prazer. No seriado Separação?!, Karin (Débora Bloch) e Agnaldo (Vladimir Britcha) vivem sob um mesmo teto, mas agem de maneira exageradamente ignorante e maldosa, repleta de ofensas e planos para prejudicar o outro. Eles não são obrigados a estarem casados, entretanto, tratam-se como se alguém estivesse algemando-os.

Não estou dizendo que ex-maridos e ex-esposas precisam ser melhores amigos, mas deve ser mantido o respeito. Às vezes, o "até que a morte os separe" acaba não virando realidade, porém isso não significa que um contrato obrigará alguém a ficar junto com outra pessoa ou que não haverá outra oportunidade para um novo amor.

Segundo os dados do IBGE, para cada quatro casamentos, acontece um registro de divórcio. Entretanto, em 2007, foi registrado no Brasil um aumento de 2,9% com relação a 2006. Um total de 916.006 casamentos. Isso significa que a instituição funcionando ou não da maneira planejada, as pessoas continuam acreditando na oficialização da união e querendo encontrar o seu "felizes para sempre".

sábado, 4 de setembro de 2010

Por que oficializar?

Os empecilhos criados durante os planejamentos ou o medo de que um papel possa mudar um relacionamento por completo não podem acabar ou prejudicar a vontade do casal querer ficar um com o outro ou o sentimento primeiro: o amor.

O termo “casamento” carrega em seu nome o significado de união. “Antes de tudo, casamento é companheirismo. É partilhar a sua vida, os seus ideais, com o outro. Então, você passa a não pensar só em você, mas tudo em dois”, define a administradora de empresas Fabíola Coêlho, 38 anos. Depois de quatro anos de relacionamento, ela se tornou, neste ano, noiva pela terceira vez. Fabíola nunca deixou de acreditar que encontraria uma pessoa para partilhar tristezas e alegrias, mesmo com dois outros casamentos de curta duração. “Casar é um sonho para a maioria das mulheres e eu sempre soube que iria casar. Eu sou romântica”, acrescenta.

Citando o juiz de seu casamento civil, Fabíola afirma que a celebração do casamento nunca vai ruir. “É um ato em que você está querendo celebrar o amor. É você dizer ao outro o quanto você está querendo firmar o compromisso por um longo tempo, quem sabe até para a vida inteira. É celebrar com os entes, parentes e amigos”.

O cerimonialista César Serra, em palestra no Fest Noiva Ceará 2010, acredita que casamento é tradição. Por consequência da cultura da família, muitos noivos decidem formalizar a união pela vontade dos pais e para dar satisfação à sociedade. “[O casamento] acontece muito por obrigação dos pais. Eles não aceitam a história de viver sem a benção, até quando [os noivos] estão mais velhos”, comenta Erivalda Mendes, secretária da Igreja São Vicente de Paulo.

Saindo da realidade

Carrie Bradshaw, personagem do seriado Sex in the city, passou quase todas as seis temporadas terminando e reatando o seu relacionamento com Big. No filme, finalmente ele decide ceder aos seus desejos e pedi-la em casamento. Ele não acredita na instituição, pelo fato do seu primeiro matrimônio ter resultado no seu primeiro divórcio, por isso relutava em ajoelhar-se e oficializar a sua união e o seu amor com Carrie.

Big pede que seja uma celebração com a presença de apenas amigos íntimos, entretanto, a lista de convidados e a festa tomaram grandes proporções. O medo e a ansiedade tomou a sua mente e fez com que ele não descesse do carro e fosse ao encontro de Carrie até o altar.

Ao mesmo tempo que Big não viu a desilusão que causava em Carrie, ela não notou o quanto ultrapassava os limites do psicológico dele. A partir do momento que ambos perceberam que o principal era estarem juntos, foram ao cartório, assinaram os papéis e comemoraram em um restaurante comum de Nova Iorque. Nada de brilho, enormes gastos. Todos estavam felizes pelo evento, é isso que importa. Pense nisso.

sábado, 21 de agosto de 2010

"Sempre no altar, mas nunca de branco" [♪ ]

Sobre vários aspectos posso abordar o longa-metragem Vestida para casar: o amor não correspondido, as mentiras para se manter um relacionamento e as escolhas exóticas, pelas noivas, dos vestidos das madrinhas ou, como chamadas no filme, damas de honra. Porém, decidi aprofundar-me mais no último.

Nos Estados Unidos, ou pelo menos como é retratada nos cinemas, a dama de honra ajuda a planejar e organizar o dia do casamento, não somente aparece à porta da igreja e atravessa o tapete vermelho, rumo ao altar, antes da noiva. Jane (Katherine Heigl) é o exemplo perfeito da acompanhante. Ela tem sua agenda lotada de compromissos e reuniões de outras pessoas, mais especificamente noivas. Participa ativamente e atende dedicadamente a cada pedido da futura esposa, inclusive o que usar.

Dentre os 27 casamentos, 27 vestidos ficaram destinados ao esquecimento do armário. Parece que o desejo da noiva é que a dama de honra fique feia para não desviar as atenções, que devem ser exclusivas para os noivos. Confesso que é uma ideia egoísta e seria injusto você convidar alguém para passar vergonha pública, não é?

Se a intenção da noiva é padronizar, então sugiro definir a cor, mas não o modelo. Nem todas as mulheres se adequam a um mesmo estilo de vestido, mas uma cor compõe a decoração e também agrada, em parte, aos desejos da noiva. Então, é só aconselhar às madrinhas a não escolherem um decote muito ousado ou, para as extremas, vulgar demais. Um exemplo interessante é o casamento de Julie Cooper, personagem do seriado The O.C. Ela teve três "damas de honra" vestidas de vermelho, mas com modelos diferentes.

Último capítulo do seriado e momento da valsa de Julie e Caleb.
A música pano de fundo, Maybe I amazed, também é lindíssima
e uma outra indicação minha, apesar do momento dessa cena
ser um pouco triste, um clima de despedida. Mas a letra é
bem romântica. Veja a tradução aqui.
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