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segunda-feira, 26 de maio de 2014

Chic sem gastar [1/2]

Já havia escutado no ano passado e este ano retornei à palestra do colunista Francisco Campelo para pegar mais dicas de como fazer um casamento chic sem gastar muito. Não me arrependi, peguei mais informações para somar àquelas do ano passado e vou repartir com você em duas etapas. Nesta primeira etapa separei o que envolve o ato de convidar, confira:
  1. No convite, a orientação é ser clean, tradicional e leve, porque nunca sai de moda e não há perigo de arrependimentos futuros. Acaba sendo mais caro fazer algo fora do comum e, por vezes, até cafona, como um convite recebido em formato de pizza. Sim, realmente isso aconteceu com uma das amigas de Francisco, que recebeu negou a priori o convite na portaria dizendo que não tinha pedido nenhuma pizza. 
  2. Ah! Não precisa plastificar o convite. O envelope foi criado exatamente para proteger o conteúdo do convite, então não tem problema ter alguma marca do manuseio, como uma digital ou uma mancha. Isso não vai estragar a mensagem interna.
  3. Ainda no convite, embora não seja chic colocar o cartão de onde está a lista dos presentes, ele admite que facilita o trabalho daqueles que são convidados pelos pais dos noivos e não conhecem o gosto deles. Ou então, para aqueles amigos e familiares que não querem arriscar em dar um presente o qual seja possível os noivos não gostarem. Por isso, a lista facilita, porém é deselegante colocar só opções caríssimas. Os convidados são obrigados a dar presentes caros. Na verdade, não são obrigados nem ao menos a dar um presente. Isso é uma cortesia, uma gentileza.
  4. Na hora de escolher os padrinhos, nada de exagero. Francisco já viu casamentos com oitenta e até 120 padrinhos sentados perto do altar. Praticamente todos os convidados eram padrinhos. Até parecia que estavam sendo escolhidos pelos presentes mais caros e, não, por representarem algo a mais na cerimônia. O ideal é ser seis padrinhos de cada lado, no máximo. E o mínimo são dois casais, um de cada lado do altar. 
  5. Você tem uma melhor amiga que você quer convidar para ser madrinha, no entanto você não gosta, não conhece ou o marido/namorado dela não tem nenhuma relação com os noivos, então não é falta de delicadeza não convidá-lo para ser padrinho. E vice-versa. É importante conversar, explicar e pedir para ela só entrar com outra pessoa mais importante ao casamento, como o irmão, primo ou o melhor amigo do noivo, por exemplo. É só uma entrada na igreja, não uma traição.
  6. Nada de repassar o exibível. Se você não vai ao casamento, não dê para o seu primo, irmão, amigo ou qualquer outra pessoa. Se ela não foi chamada, é porque os noivos não a quer lá. Então, ligue para os noivos e informe (RSVP) que infelizmente não poderá comparecer ao evento e se eles irão querer os exibíveis para entregar a outra pessoa que infelizmente teve de ficar fora da lista devido ao número restrito de convidados.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Workshop de Cerimonial #2dia [2/3]

Muito assunto que quase a caneta não dava conta. Assim como o primeiro, o segundo dia rendeu, confira hoje a segunda parte da postagem. Próxima semana tem mais...
  • Comida: o estilo à francesa, segundo César, "amarra" o casamento. Vão servir a entrada, o jantar e a sobremesa e, depois, não se pode voltar aos salgadinhos. Mas, querem abrasileirar e fazer isso. Não adianta, "fica cafona", como ele bem gosta de dizer. Outro problema, é que os garçons não sabem por onde servir ou tirar os pratos. Além disso, o indicado é ter duas pessoas servindo por mesa. Então, não é indicado. Além de ficar mais caro, depois só vai ter o licor para servir. 
 [Abro este espaço para comentar uma experiência particular. Não acho de todo mal esse modo de servir, o qual usam muito o modo carrossel, quando os pratos já estão prontos e são servidos às mesas. No entanto, a parte negativa é que ficamos presos por muito tempo na mesma mesa enquanto tudo é servido. Se ousamos sair, nem que seja por um minuto para ir ao banheiro ou cumprimentar alguém, podemos perder um dos pratos. Aconteceu isso comigo, acabei perdendo a sobremesa, a melhor parte sempre]
  • Reservado: excesso de mesa com lugar marcado é ruim nas festas de casamento. Quase ninguém respeita e, se for uma pessoa a mais do que o esperado ou o famoso "penetra", não funcionam as reservas planejadas.  
  • Save the date: devia ser com um ano de antecedência. Nos Estados Unidos funciona dessa forma com muito antecedência porque eles são organizados e gostam de programar-se com muito tempo antes da data. No Brasil, estão mandando com 60 dias antes do casamento. PORÉM, É ERRADO. Fica muito papel junto: é convite de chá de panela, de chá de lingerie, de chá bar e, enfim, de casamento. O indicado é ser SEIS MESES ou UM ANO se o casamento for no exterior ou em outro estado, para os convidados programarem as suas viagens. Não é orientado ser entregue só por e-mail porque tem pessoas que não sabem ou não usam internet. Por isso, dê impresso para todos. "Tem que valer para todo mundo", ressalta César.
  • Música: cuidado para não chamar uma banda conhecida para não mudar o foco. Ao invés de casamento, a situação vira um show. Mesmo assim, caso queira contratar NÃO AVISE a ninguém, para os convidados não irem apenas por conta dos famosos. Faça uma surpresa, como presente.
  • Fotografia e filmagem: sem economia nesses dois quesitos. Muitos querem deixar de lado a filmagem, bem, ela grava a música, os dizeres, o som ambiente que não saem na foto. Outro ponto: a filmagem é para os futuros filhos e netos, para eles verem aquele parente que não está mais entre eles ou como a mãe "está uma princesa". Quanto às fotos, César gosta de fotos espontâneas, do dito "fotojornalismo", mas ele não deve substituir as posadas. Elas são uma garantia que todos vão sair nos registros.
  • Prévia: não é todo estilista que gosta, porém aproveitando a prévia de cabelo e maquiagem, as noivas vestem o seu vestido de casamento e antecipam as suas fotos individuais, já que muitas não tem tempo (ou não querem perder o tempo da festa) de bater as sozinhas no buffet no dia da festa. Ela é feita cerca de quinze dias antes do grande dia. Uma ressalva, tem que ter muito cuidado com o vestido, já que será o mesmo usado no casamento.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Workshop de Cerimonial #1dia [2/3]

Entre histórias, o cerimonialista dá dicas de cada passo do casamento. Anotei as informações o mais rápido que pude, afinal, não é permitido gravar ou filmar o evento. Foi horrível - no bom sentido - porque não sabia se olhava-o contando sobre a sua experiência ou escrevia os detalhes em meu caderninho. Bem, fiquem com as valiosas orientações.
  • Convite: por ser o cartão de visitas da festa, não poupe na qualidade do papel. É importante prestar atenção na gramatura, nada dele "dobrar". Segundo César, é isso que faz a convidada dizer "nossa, para esse casamento vale a pena investir em um vestido novo e passar um dia no salão". Se a cerimônia for à noite, então deve ser tratado como Jornal Nacional da Globo, como horário nobre, ou seja, deve seguir um padrão de tradição. Não é preciso inventar tanto, apenas dar informações. No exterior, mais uma ressalva: os nomes dos convidados devem ser escritos à mão, por uma caligrafa. "O que fica são os detalhes".
  • Cortejo (ordem): noivo e mãe/mãe da noiva e pai da noivo/imagem (opcional)/padrinhos/damas e pajens/noiva e pai/alianças/assinatura/fotos do altar. Na condução da imagem, ela deve participar da cerimônia, por isso não pode entrar muito depois da entrada da noiva. Para a vez do noivo, ele deve dar o braço direito a sua mãe, ao contrário dos padrinhos. A razão está na chegada do altar, para no momento em que ele cumprimentar a mãe e sair em direção a noiva, não cruzar/passar na frente da mãe. Quanto a chegada triunfal da noiva com o pai, não fiquem de braços dados, dê a sua mão, porque o vestido fica murcho de um lado devido o pai ficar muito próximo amassando e até pisando de um lado do vestido. Outro detalhe: nada de plaquinha "lá vem a noiva". Esse tipo de obviedade pode deixar de lado, conforme César. No caso das alianças, ele concorda em parar a cerimônia para a sua chegada, no entanto só compensa se a pessoa que carrega realmente é importante para o casal, para a família. Se for somente uma criança qualquer para ilustrar a ocasião, melhor não.
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