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quarta-feira, 6 de julho de 2011

Como prometido

Como mencionei na última postagem, esta foi a poesia responsável pelo atual nome do blog: Pétalas (in) esperadas

Trilho em pétalas

E de repente,
eles seguiram os rastros
já antes traçados,
porém nunca antes caminhados.
Soltaram um leve sorriso,
e desses transformaram em rotina
e sem antes perceber
alteraram a monotonia
por belas cenas
de um álbum de fotografia.
Havia divindade nos abraços dados,
nas palavras sussurradas
e nas carícias trocadas.
Já não eram mais par,
tornaram-se ímpar,
apenas uma alma
um coração,
uma vida.

Por que pétalas?

Ultimamente dei-me conta que nunca expliquei o motivo do título Pétalas (in) esperadas. Poderia brincar dizendo que estava esperando perguntarem isso em alguma entrevista nos programas televisivos ou em coletivas à imprensa, mas não, eu realmente esqueci de comentar aqui.

Contei na minha primeira postagem do blog que a matéria feita sobre noivas para a revista A Ponte motivou-me a criar um espaço virtual exclusivo para tratar sobre esse tema, porém a palavra pétalas ligada ao tema casamento veio a minha mente muito antes disso acontecer.

Sempre gostei de escrever. Os meus cadernos estão repletos desde crônicas a poesias, muitas delas não divulgadas ou muito menos passadas a limpo. Em 2007, resolvi dedicar um poema a minha irmã que estava se casando. Depois de feita, algo estava em branco e demorando para surgir: o título. Então, busquei na internet diversos símbolos relacionados a cerimônia religiosa e que pudesse ser inspiração ao meu texto. Foi então que encontrei o significado de pétalas no casamento e fiz dessa palavra sinônimo desta.


"Os antigos romanos tinham costume de atirar flores no trajeto da noiva, acreditando que as pétalas fariam a noiva ter sorte e dar carinho ao marido" - Casadinhos


Também encontrei no site iCasei que assim como o arroz era jogado aos recém-casados, as pétalas também viraram opção para substituir um dos símbolos mais antigos de vida, fertilidade e abundância. O desejo é de felicidade e prosperidade aos noivos.

Deixo vocês, no momento, somente com a explicação. Na próxima postagem coloco a poesia.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Minhas rosas de primavera

Resgatei este texto do meu blog Palavras ou Máscaras, pois representa exatamente o início do meu interesse pelo tema casamento. Espero que o fato de ter sido escrito em 3 de abril não impeça de aproveitar a leitura dos bastidores da minha matéria

Casamento virou sinal de dedicação para mim. Fiquei plenamente feliz em ter escolhido esse tema para minha próxima matéria. Passei semanas com profissionais da área e noivas, vendo bastidores e celebrações da formalização da união. Realmente, conversar e acompanhar cada um deles me fez acreditar ainda mais na instituição do casamento.

Dentre as várias experiências, certamente a que me marcou mais foi acompanhar a noiva Luciana Campos da Rocha momentos antes dela entrar na igreja. A sua vergonha e o seu nervosismo as fizeram relutar um pouco para fotografá-la, mas depois esboçou o seu sorriso meigo e deixou-se levar pelos milhares de flashes do Clécio. Quando se vai a um casamento, ficamos na expectativa de ver a noiva caminhar pela igreja, mas percebi que a melhor hora é antes. Vi a ansiedade e felicidade unida num só corpo. Luciana estava belíssima, com um vestido branco tomara-que-caia e um bolero - puro romantismo -, mas mesmo assim passava pelo espelho a cada cinco minutos para retocar batom e conferir a maquiagem.

É muito bom observar e desvendar os sentimentos do outro. As músicas, a decoração, os profissionais, tudo foi escolhido pessoalmente. Por mim, dedicava toda a postagem àquele dia, mas também não poderia deixar de mencionar todas as outras entrevistadas, que contribuíram imensamente para a construção da minha matéria: Fátima Salvino, Erivalda Mendes, Fabíola Coêlho, Goretti Távora e Lidiane Vieira.

Possivelmente você não as conhece, mas dividirem as suas histórias e reservarem alguns minutos para conversarem comigo foi muito significante para o meu crescimento como jornalista. Desde já, mesmo se minha matéria não sair, o meu obrigada.

Fotos por Camiℓa Oℓiveira
Matéria no Palavras ou Máscaras

Noiva por um dia

Resgatei este texto do meu blog Palavras ou Máscaras, pois mostra os bastidores de minha ida ao Fest Noiva Ceará 2010. Espero que o fato de ter sido escrito em 13 de março não impeça de aproveitar a leitura dos bastidores do evento

Como se não bastasse ser irmã da noiva, ontem virei a própria. Meia hora depois de começar o segundo dia do Fest Noiva Ceará 2010, comprei o meu ingresso e desfrutei do mundo de detalhes femininos do casamento.

Cem expositores, nove desfiles e sete palestras. Um evento de oportunidades e opções para os futuros noivos e um mar de informações para mim, que escolhi justamente o casamento como tema da minha próxima matéria.

Na sexta-feira, em especial, vou falar mais. Vitório Ferreira, gerente geral do Gran Marquise Hotel, fez a sua palestra sobre a comemoração do casamento do princípio a atualidade. Segundo ele, essa formalidade da união pode aparentar falida para alguns, mas se torna contraditória esta afirmação quando se vê um evento como Fest Noiva de grande repercussão e estrutura.

O cerimonialista Cesár Serra tem como residência Brasília, mas volta anualmente para a sua terra natal - Ceará - para palestrar sobre o passo a passo do casamento nesse evento que ajudou a criar. Muita participação, risos e interesse, para resumir os seus dizeres de quase duas horas, vou colocar duas observações que ele primou em enfatizar: "casamento é planejamento. Quanto mais tempo, melhor. Casar com menos de um ano é loucura, eu não recomendo" e fala que o cerimonialista é a pessoa que vai auxiliar a noiva, ou seja, ele tem de entender tudo para poder opinar. Segundo ele, "adoecer não nos pertence".

No geral, foi tudo muito agradável. Por onde caminhava encontrava sorrisos, cartões de visita e mesas decoradas com doces intocáveis. Essa era a pior parte: ver obras primas em açúcar e chocolate e não poder comer e sentir o gosto doce do pecado da gula. O desfile estava com as cadeiras lotadas e o Paulo José nos meus ouvidos me fez crer, por alguns momentos, que eu estava num show.

Houve alguns estranhos mal educados, mas nessas horas relevei e degustei da beleza dos stands, dos vestidos e das novidades das lembrancinhas, apesar de querer degustar mesmo os bem-casados, bolos e docinhos.


Fotos por Camiℓa Oℓiveira

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Pétalas em minhas mãos

Primeiramente, não sou uma noiva ou esposa, sou jornalista. Para justificar a temática do blog, vou resumir: o meu professor pediu uma matéria que abordasse o mundo das mulheres e, eu pensei, por que não falar sobre casamento? Afinal, não há como evitar, negar ou tentar mascarar, embora seja crescente o número de noivos que participam da preparação do casamento e o brinde seja feito em homenagem a duas pessoas, esse momento é mais feminino.

Desde os planejamentos, a noiva é a mais “cobrada” pelos planos do “grande dia”. As revistas de casamento dedicam maiores páginas às mulheres, do que aos homens. No dia do casamento, a entrada triunfal, a ansiedade para a chegada e o flash dos convidados são reservados para quando a noiva aparecer à porta da igreja. Todos querem saber como ela estará vestida e ver o seu semblante diante dos passos para a construção do seu futuro.

A mulher é a que mais gasta no orçamento geral: vestido, cabelo, maquiagem, dia da noiva, chá de panela, buquê e outras extravagâncias que dependem da situação financeira de cada mulher. Então, comecei a pesquisar em revistas, entrevistar cerimonialistas e noivas, ir para o Fest Noiva, fotografar casamentos e, então, essa semana resolvi ultrapassar as páginas de minha reportagem requisitada ao curso de Jornalismo. Por que não dedicar um pouco do meu tempo para sugerir, indicar ou opinar sobre esse mundo que ainda não faço parte diretamente? Espero que gostem.
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