domingo, 21 de novembro de 2010

Sob a benção do pôr-do-sol [♪ ]

Não é mais tão novidade casar na praia. Agora virou uma opção viável e até mesmo cara de se celebrar uma união. Às vezes, pensa-se ser uma alternativa barata e deselegante, porém fazer uma festa com o mar como cenário, na verdade, é um luxo a mais para os casais. Além da bela vista, montar uma estrutura inteira, onde aparentemente é um local sem uma construção elegante para um casamento, acaba encarecendo o contrato.

Entretanto, quando se está realizando o sonho de se unir com a pessoa amada, nenhum gasto é extravagante. Foi o que Caroline e Fernando fizeram. Em comparação a noivas que passam dois anos em média planejando o "grande dia", eles organizaram, a curto prazo, um casamento exatamente como queriam.

O altar estava montado, a juíza estava a postos, esperando a cerimônia civil começar, e a Praia do Futuro foi o plano de fundo para as fotos. Quando a primeira música tocou, os convidados já estavam sentados. Uns na areia ao lado da passarela, outros no interior do salão. Mas todos estavam atentos, com as câmeras digitais a mão, esperando a chegada mais esperada.

Caroline, ou Carol para os mais íntimos, estava aparentemente calma, não deixava transpassar nervosismo, aos meus olhos. Em seu vestido branco - longo, simples e belo - e com flores prendendo o cabelo que oscilava com o vento forte, provocado pelas ondas do mar, a noiva compunha o ambiente encantador de pôr-de-sol.

As palavras da juíza oficializaram a união, contudo os dizeres das testemunhas pareciam ter abençoado mais aquele momento e tornado-o único. A cerimônia, com a assinatura dos noivos, terminou às 17h, porém a festa apenas tinha começado.

Com muita leveza e descontração, a noite se adentrou e os convidados nem perceberam que o tempo passava à velocidade da luz. Os noivos abriram a pista com a versão em português da música Lucky de Jason de Mraz e Colby Caillat, depois a dança não parou mais até às 3h da manhã.

Os salgados, o jantar, os doces, os chocolates, enfim, tudo estava uma delícia. Com certeza, não faltou comida a ninguém, nem ao menos para aqueles que despertam a fome depois de horas de anunciado que os pratos já estão sendo servidos. Realmente, eles seguiram o lema "melhor sobrar, do que faltar".

Quase onze horas de festa e ainda havia gente na pista. Principalmente, os noivos. A felicidade parecia transbordar nos dois. Mesmo com uma viagem marcada para o dia seguinte, não pouparam energia e aproveitaram a festa até o final. É exatamente assim que deve ser. No final de tudo, não importa o quanto se gastou, qual foi a empresa que fez a comida e, sim, se os convidados e os noivos degustaram desse delicioso momento de passagem de fase.

Vão começar uma nova vida juntos e por que não celebrar? Foi exatamente isso que eles fizeram. Que eles aproveitem, com a mesma intensidade que aproveitaram essa noite, essa nova etapa da vida deles.

domingo, 14 de novembro de 2010

Água na boca

A Chocolates Valdih já está no mercado há cinco anos, mas apenas no final deste semestre eu abri os meus olhos e o paladar para os seus chocolates. REALMENTE SÃO DELICIOSOS. São doces, bem casados e chocolates em seu cardápio, porém somente do último tive o prazer de degustar.

Além do puro gosto do cacau, o que mais chamou a minha atenção foi o contrato. Ao invés de tabelar o preço de cada chocolate, o contratante decide qual pacote de mesa escolher. São ao todo quatro tipos, variando neles a quantidade e a variedade de chocolates, a inclusão de trufas, de tacinhas e de outras regalias.

♥ A vantagem é que dentro do valor orçamentado já está incluso as caixetas, a mesa e a funcionária para cuidar das peças.

♥ A desvantagem é que escolher a mesa premium, devido às mil unidades de chocolates, e substituir as trufas por chocolates mais tradicionais não compensa muito, afinal, trufas e bombons trufados são muito mais caros.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

As pétalas do ofício VI

Para não prolongar tanto uma mesma postagem, dividi a matéria As pétalas do ofício em seis etapas. Esta é a sexta e última parte. Essa matéria foi publicada na revista A Ponte - edição Mulheres - neste mês de outubro de 2010

O caminho ao matrimônio

Igreja, padre, alianças, bufê, vestido, buquê, maquiagem. Esses são alguns dos tantos detalhes que são vistos com antecedência e dedicação pela noiva. “Tendo um bom noivo e certa quantia, dois dias são possíveis”, palpita Fátima. Mas o que prezam os profissionais da área é preparar-se, no maior tempo possível, para realizar o casamento dos sonhos. “Quanto mais tempo, melhor. Casar com menos de um ano é loucura. Menos eu não recomendo”, enfatiza o cerimonialista César Serra.

Antes de comparar preços e serviços, deve-se definir a data e fazer a lista de convidados. Depois, é indicado escolher a igreja e o local da recepção e garantir o seu dia. Durante todo o período de preparação, o mais importante é ver referências e indicações de profissionais com os amigos e familiares ou com o próprio cerimonialista contratado.

Serra define a sua profissão como um maestro que não tem direito a erros. “É a pessoa que vai auxiliar a noiva, por isso tem que entender tudo para poder dar opinião. Adoecer não nos pertence”, explica. Também acha necessário não fazer economia com fotografia e filmagem e se ater a detalhes como o convite. “É o cartão de visitas do casamento. A qualidade dele diz até o traje que a pessoa tem que usar”.

E quanto ao perfil do casamento, o tradicional ainda se mantém em alta. “Sempre querem inovar, mas nunca conseguem tanto. As noivas têm medo de inovar demais e deixar de ser um casamento”, esclarece Lidiane Vieira. Através de objetos personalizados, como lembrancinhas e porta-guardanapos, tentam mostrar um pouco de si nos detalhes da festa. Explica Vitório Rodrigues que os noivos tentam romper com a tradição, pois querem trilhar o próprio caminho, ter um diferencial.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

As pétalas do ofício V

Para não prolongar tanto uma mesma postagem, dividi a matéria As pétalas do ofício em seis etapas. Esta é a quinta parte. Essa matéria foi publicada na revista A Ponte - edição Mulheres - neste mês de outubro de 2010

Romantismo no mercado

O casamento virou uma indústria que move diferentes setores empregatícios: decoradores, cerimonialistas, músicos, fotógrafos e outros serviços terceirizados. Tornou-se, para alguns, sinal de status exibir os valores abusivos dos seus contratos, tanto que não são poucos os noivos que fazem questão de mostrar o resultado de seu planejamento e alto custo em colunas sociais ou na televisão. Um exemplo disso é o programa Noivos In Foco, que é produzido por Bello Produções e Old Produções, e transmitido há cinco anos pela TV União.

Maurício Aquino, produtor e responsável do departamento comercial desse programa, revela que o programa já motivou diversos casais a oficializar a união com o pacote completo. “Eu estou gastando mais de 60 mil reais no meu casamento e não passar no Noivos In Foco é a mesma coisa que eu comprar uma Ferrari e não poder andar para mostrar para os meus amigos”, relembra ele o relato de uma das noivas participantes.

O Fest Noiva Ceará também é uma prova do crescimento do mercado. Desde 2007, quando foi a sua primeira edição, esse evento tomou tamanhas proporções que, em seu terceiro ano, mudou a sede do Hotel Gran Marquise para o Centro de Convenções do Ceará. O projeto Fest Noiva foi idealizado pela empresa César Serra & Renato Nunes Cerimonial, há 16 anos, em Brasília, e tem Fortaleza como um sistema de franquia.

Entretanto, ainda se ressalta, nos dizeres dos padres, o valor do sacramento, significado primeiro da união. “Para a igreja é muito importante cultivar a tradição. E a sociedade também pede muito isso. Uma mãe não vai querer que a filha vá morar com alguém, vai querer que ela se case”, confirma Fátima Salvino, secretária da Igreja do Líbano.

A advogada Goretti Távora reconhece a beleza do casamento. “É o momento mais importante da vida, porque você passa a dividir com o outro o dia a dia, o sentimento e tudo de bom que você tem”. Entretanto, embora se emocione e veja encanto no matrimônio, seu desejo nunca foi esse. “Não sou contra, acredito profundamente na instituição do casamento. A minha família tem exemplos extraordinários, mas, independente disso, acredito que eu seja muito apegada às minhas convicções, de que, estando sozinha, você tem mais liberdade”. Cada um na sua casa e com sua privacidade, assim ela mantém o seu relacionamento há 18 anos com a mesma pessoa. “Se você tem um companheiro morando junto, você sempre tem que estar dando satisfação e vice-versa. Então, eu acho que a convivência estraga um pouco a beleza de viver junto”.

Ela não é a única a pensar dessa maneira. Assim como ela, há outros casos de namoros eternos sem dividir o mesmo teto, mas ainda é maior o número de mulheres que sonham em entrar na igreja e seguir o ritual.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

As pétalas do ofício IV

Para não prolongar tanto uma mesma postagem, dividi a matéria As pétalas do ofício em seis etapas. Esta é a quarta parte. Essa matéria foi publicada na revista A Ponte - edição Mulheres - nesse mês de outubro de 2010


“Eu aceito”
Parece uma transição simples, mas a tradicional pergunta, feita antes de qualquer planejamento matrimonial, faz qualquer mulher, até as mais incrédulas, ter uma ponta de dúvida sobre casamento. Afinal, ver o seu companheiro ajoelhar-se em sua frente e dizer: “quer se casar comigo?”, ainda faz parte dos sonhos de muitas mulheres. Pode-se considerar isso pelo aumento do número de casamentos. Segundo os dados mais recentes do IBGE, de 2007, foi registrado no Brasil um aumento de 2,9% com relação a 2006. Um total de 916.006 casamentos.
Segundo Fátima Salvino, é falsa a ideia da oficialização está em ruínas, pois a cada ano aumentam os números. São quase 300 celebrações por ano. Nos meses mais fracos, que fogem da “alta estação” de setembro a janeiro, são em média dez a quinze casamentos.
Enquanto na Paróquia São Vicente de Paulo, Erivalda Mendes, secretária do padre Raimundo Neto, afirma que, até 2011, não há mais sextas e sábados livres para marcar. “Quando a noiva chega à igreja para procurar uma data de casamento e a gente diz ‘não tem vaga’, ela fica admirada como tem gente casando”, comenta. Em 2009, foram registrados 155 casamentos, com destaque para dezembro e janeiro, os meses mais procurados devido à época das férias.
Quando Vitório Rodrigues, gerente geral do Hotel Gran Marquise, começou a trabalhar, em 2006, eram registrados, em média, quatro casamentos por ano no hotel. Atualmente, mesmo com as limitações de poder marcar apenas às sextas e aos sábados, o número aumentou para 80. Baseado nos dados do IBGE, ele falou, em palestra no Fest Noiva Ceará 2010, que a facilidade em se divorciar é também um fator que reflete nesse indicativo, pois em 2007 foi registrado um comparativo de que a cada quatro casamentos, acontece um registro de divórcio.

domingo, 31 de outubro de 2010

As pétalas do ofício III

Para não prolongar tanto uma mesma postagem, dividi a matéria As pétalas do ofício em seis etapas. Esta é a terceira parte. Essa matéria foi publicada na revista A Ponte - edição Mulheres - neste mês de outubro de 2010

Pré-casamento

Antes do casamento, há o tradicional pedido e, depois disso, começam os planejamentos. Antigamente, nesse processo de preparação, o noivo era simbólico. Não participava das reuniões e não opinava. Segundo Lidiane Vieira, cerimonialista há 12 anos na Oficina de Eventos, é pequena a quantidade de homens que acompanham suas noivas. “Ainda hoje, 90% são mulheres que planejam, mas tenho alguns casos que são os noivos que tomam a frente do casamento”.

Renata afirma que sempre quem a acompanha nas escolhas e fechamentos de contrato é a sua mãe e a do seu noivo, mas ele também tenta estar presente nesses momentos. “O Hilton está participando ativamente no casamento, porque é preciso comprometer o noivo também”, brinca. Mesmo tendo aumentado o número de homens que também se inclui nos preparativos, os profissionais ainda estranham quando atendem um casal e não somente a mulher. “Geralmente, quem se envolve mais são as noivas. A cerimonialista estranha ver o Hilton participando das reuniões, mas disse que ele não é o primeiro caso”.

Não é só em livros e em filmes que as cenas de casamentos, dos mais luxuosos aos mais delicados à beira do mar, encantam as mulheres e fazem-nas debulhar-se em lágrimas. Mantém-se na sua criação esse cultivo para a construção da família. Assim, tanto nos planos, quanto durante a celebração, as mulheres empenham, dedicam e emocionam-se mais com os casamentos. “O lado materno fala mais alto. A mulher por natureza já é materna. Ela é o encantamento, então o romantismo e a beleza é a essência feminina”, justifica Fátima Salvino, secretária particular do padre Monsenhor Philip Fouad e da Igreja de Nossa Senhora do Líbano.

“Casar é um sonho para a maioria das mulheres e eu sempre soube que iria casar. Eu sou romântica”, afirma a administradora de empresas Fabíola Coêlho, 38 anos. Depois de quatro anos de relacionamento, ela tornou-se, neste ano, noiva pela terceira vez. Fabíola nunca deixou de acreditar que encontraria uma pessoa para partilhar tristezas e alegrias, mesmo com dois outros casamentos de curta duração.

O termo “casamento” carrega em seu nome o significado de união. Entretanto, as revistas exploram mais vestidos de noiva e novas dicas de beleza em suas páginas. Em uma celebração religiosa e festiva, tudo é mais feminino: as flores singelas, as músicas românticas e os detalhes em cada arranjo de mesa. A entrada triunfal e as maiores atenções são reservadas para a entrada de um dos dois personagens principais da ocasião: a noiva.

sábado, 30 de outubro de 2010

As pétalas do ofício II

Para não prolongar tanto uma mesma postagem, dividi a matéria As pétalas do ofício em seis etapas. Esta é a segunda parte. Essa matéria foi publicada na revista A Ponte - edição Mulheres - neste mês de outubro de 2010

Troca de alianças

Ser anunciada, à porta da igreja, com a marcha nupcial e caminhar a passos curtos em direção a uma das manifestações da vida adulta são momentos marcantes na história da maioria das mulheres. Ao subir no altar, de véu e grinalda, e dizer o “eu aceito”, a noiva torna-se esposa. Ela passa a dividir novas experiências, um cotidiano, ao lado de quem escolheu.

A advogada Renata Pinto, quando mais nova, não se imaginava com o tradicional vestido branco, entretanto, agora ela tem 24 anos e durante a noite vira exclusivamente noiva.

Orçamentos divididos em pastas, cartões de visitas de diferentes empresas grampeados na agenda e revistas de casamento guardadas em uma estante do armário. Essa é a atual realidade do quarto e da vida de Renata desde o seu noivado em 7 de março de 2009. Ela reserva o horário depois do seu trabalho para se dedicar a entrevistas com fotógrafos, decoradores e cerimonialistas.

O jantar, no qual foi oficializado o pedido de casamento, foi realizado na própria casa dos pais da noiva, apenas para familiares e poucos amigos. Antes de todos começarem a se servir, o futuro noivo, Hilton Cohen, começou a falar dos quase seis anos de namoro. Em meio à descontração e lágrimas enxugadas dos convidados, ele se ajoelhou e perguntou: “Renata, como eu já pedi para os seus pais e para suas irmãs, eu queria saber se você quer casar comigo?”. O “lógico” foi a resposta e, com muita emoção e fotografias, a festa se prolongou até o fim da noite.

Um mês depois dessa ocasião, esboços da lista de convidados já eram feitos, entretanto, somente em agosto ela começou a procurar indicações de cantores e decoradores, por exemplo, e a se atentar mais aos detalhes do casamento alheio, como convite, cardápio e aspectos financeiros. “Agora eu não presto atenção somente nas emoções dos noivos. Já faço uma análise mais técnica e criteriosa da festa, para o que eu gostar utilizar na minha e o que não, melhorar para que minha festa não tenha os problemas que eu detectei”.

A data foi pensada com cuidado e demorou um pouco para decidir, mas enfim o 6 de setembro de 2011 apareceu como uma opção e agora é dado como certo na igreja e no bufê. “No início, quando eu noivei e fui marcar as reuniões com os profissionais, eu achei que estivesse muito adiantada, mas a medida que eu fui conversando com essas pessoas, elas disseram que era esse tempo mesmo. O noivado foi em 2009 e eu fiquei sabendo que a igreja que eu escolhi já estava toda preenchida em 2010, isso com um ano de antecedência. Então, eu passei a ver que eu já estava era atrasada ”, conta Renata.

Ao todo, serão mais de dois anos de pesquisa e planejamento. As intensas atribuições do trabalho fizeram com que escolhessem mais tempo para oficializar a união. O dia do casamento será numa terça-feira, véspera de feriado, e o casal estará com mais de oito anos de namoro.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

As pétalas do ofício

Para não prolongar tanto uma mesma postagem, dividi a matéria As pétalas do ofício em seis etapas. Esta é a primeira parte. Essa matéria foi publicada na revista A Ponte - edição Mulheres - neste mês de outubro de 2010

O casamento é a oficialização do amor entre duas pessoas. Entretanto, essa comemoração a dois, torna-se dia de destaque para um dos personagens principais da noite: a noiva. Quando a marcha nupcial é anunciada, todos os convidados se virão, preparam as suas máquinas digitais e dispõem de toda a sua atenção para ela, que é símbolo dos planejamentos, das revistas, dessa ocasião e do desejo pelo casamento.

Uma hora antes do casamento, encontrava-me de prontidão na Igreja de Nossa Senhora do Líbano, onde aconteceria a cerimônia religiosa e a recepção dos convidados. Sem convite oficial antecipado, falei com a equipe do bufê, da decoração e da fotografia. Apresentei-me ao motorista contratado e até aos familiares que estavam ali mais cedo, enquanto aguardávamos a noiva Luciana Campos da Rocha.

Eis que ela chegou, alguns minutos depois, em pura ansiedade, romantismo e sorrisos contidos. Entrou no espaço onde aconteceria a sessão de fotos e, tentando deixar a vergonha de lado, exaltou beleza e felicidade de estar casando depois de quase oito anos de namoro.

Depois de explicar o meu objetivo naquela noite, com três profissionais presentes na ocasião, ousei pedir autorização à noiva para fotografá-la. Não conseguiu esconder o estranhamento e o nervosismo, mas não hesitou na resposta. Posicionei-me e registrei todas as poses tradicionais, descontrações, retoques de batom e bastidores dos milhares de flashs e filmagem de seus passos.

A sessão acabou e todos foram embora, exceto a “ama” Cláudia Carvalho, que trabalha na equipe do cerimonial, e eu. Não pude resistir, sentei-me ao lado da noiva e aproveitei para observá-la e até tentar fazer uma entrevista. Sua mente e seu corpo demonstravam estar concentrados no acontecimento que viria a seguir, mas, muito delicada, respondeu todas as minhas dúvidas e curiosidades.

Falou sobre a preparação, a escolha da data e a confiança nas indicações da cerimonialista Andréia Cavalcante, que foi a primeira a contratar. Luciana tem 24 anos e acabou de se formar em Direito, entretanto, naquele momento, nada mais importava. Aquecia a voz e treinava para uma surpresa que iria fazer durante a festa. Com as mãos enrolando o papel da música e a letra decorada, deu uma prévia de sua apresentação. Em sua belíssima voz, cantou “Todo azul do mar” sem errar melodia ou qualquer refrão. Depois, repassou os passos da sua entrada com a ajuda do motorista Roberto Jucá, olhou-se no espelho e respirou fundo para entrar no carro.

Após três meses planejando, ela foi anunciada com a marcha nupcial e entrou ao som de “Um lugar perfeito para o amor viver”. Luciana e seu noivo, Carlos Bezerra, compartilharam o que considera como “o começo de uma vida nova” com 250 convidados, entre eles amigos íntimos e familiares.

“Porém, desde o início da criação, Deus os fez homem e mulher. Por isso, deixará o homem a seu pai e mãe [...], e, com a sua mulher, serão os dois uma só carne. De modo que já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem (Mc.10.06-09)”. Assim começou a celebração religiosa que estava marcada às 19h, de uma quinta-feira chuvosa. Mas os céus cessaram as bênçãos por um momento para o cortejo na igreja.

Tudo estava impecavelmente simples e singelo, exatamente como a noiva queria. Músicas escolhidas cuidadosamente e delicadeza em cada detalhe, desde o buquê com rosas e lírios, ao vestido branco de ares românticos. Segundo Luciana, a intenção não era ostentar e, sim, celebrar e vivenciar o sacramento e a união do amor.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Um casamento dos sonhos

Você sempre sonhou em casar como uma princesa? Quando criança assistia aos filmes de contos de fadas e imaginava o seu príncipe encantado. Pois bem, o príncipe ninguém garante, mas o vestido de noiva igual a realeza Alfred Ângelo pode realizar. O estilista, inspirado nos clássicos da Disney, criou vestidos baseados nas princesas Bela, Branca de Neve, Ariel, Jasmine, Cinderella, Tiana e Aurora. Eles serão lançados em outubro com preços de U$ 599 a U$ 1.200.

Essa nova confecção é uma novidade do Disney's Fairy Tale Weddings & Honeymoons. Esse projeto foi criado em 1991 e realiza a festa dos sonhos dos casais na Disneyland (California), Walt Disney World (Florida) ou nos navios da Disney.

Desde a noiva ir à cerimônia de carruagem, ter o Castelo da Cinderella como cenário de sua festa ou até receber a Minnie e o Mickey como convidados. Os pacotes variam dependendo do tamanho dos seus sonhos. Os noivos podem planejar um casamento mais íntimo ou, se preferirem, um mais completo no Disney’s Wedding Pavilion, espaço feito especialmente para esse evento, para 300 convidados, que custa em média de 8 mil a 40 mil reais.

Desde a sua criação, o Disney's Fairy Tale Weddings & Honeymoons já realizou mais de 40 mil cerimônias. São cerca de 1.500 por ano. Ele não é muito conhecido no Brasil, entretanto, com a atual coleção de Alfred Ângelo, muitas futuras esposas já se imaginarão realizando o pacote completo dos sonhos de criança. Realmente, a Disney não é mundo encantado apenas para os mais novos, mas para os adultos também.

Quer mais?

Se não bastasse a festa, o vestido e os fogos de artifício (
a novidade que o parque apresentou no mês de abril deste ano), a Disney também lançou a sua coleção de anéis de diamantes para casamentos inspirados nas Princesas. Eles custam de R$2.400 a R$12.000.

Sonhos para todos


O Disney's Fairy Tale Weddings & Honeymoons, desde este ano, pode ser contratado por casais do mesmo sexo. Antes, eles podiam organizar suas próprias recepções de casamentos em salões alugados para eventos nos seus hotéis, mas não era permitido contratar esse o pacote, nem realizar o evento em locais dedicados especificamente para casamentos nos complexos de parques da Califórnia e da Flórida.

A mudança foi feita depois de um pedido feito por um visitante que estava interessado no serviço e após críticas publicadas no site gay AfeterElton.com. O objetivo do parque é não fazer julgamentos sobre o estilo de vida de nossos visitantes.

Para mais informações: http://disneyweddings.disney.go.com/weddings



- Pauta sugerida por Ícaro Sampaio -

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Quem está por trás da grinalda?

Depois de milhares de seriados mostrando procedimentos estéticos cirúrgicos e planejamento de casamentos, o canal E! lançará um novo programa, com previsão para 28 de novembro, que unirá os dois.

Intitulado de Bridalplasty, ele reúne doze noivas, em uma mesma mansão, as quais passarão por desafios semanais, como escrever os votos conjugais mais originais e planejar uma lua de mel. Ao final da série de dez capítulos, será anunciado a vencedora, que ganhará a cirurgia plástica desejada, além do patrocínio de seu casamento dos sonhos.

Acompanhar as provas semanais e a preparação para a cerimônia e a cirurgia são sensações já comuns nos telespectadores, derivados de outros programas já lançados na televisão. O que Bridalplasty oferece de diferente é podermos ter a curiosidade e a expectativa de descobrir, juntamente com o noivo, quais foram as mudanças feitas na noiva. Pois todos só veem o resultado, quando a vencedora subir ao altar.

Então, você teria coragem de fazer alguma mudança drástica em si perto do dia do casamento? E se desse errado? O que pesaria mais na escolha? Acredito que é só esperar para acompanhar os capítulos do programa e termos nossas conclusões.

- Pauta sugerida por Ícaro Sampaio -

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

A Aliança

Texto de Luís Fernando Veríssimo,
extraído do livro "As mentiras que os homens contam",
Editora Objetiva - Rio de Janeiro, 2000, pág. 37.

Esta é uma história exemplar, só não está muito claro qual é o exemplo. De qualquer jeito, mantenha-a longe das crianças. Também não tem nada a ver com a crise brasileira, o apartheid, a situação na América Central ou no Oriente Médio ou a grande aventura do homem sobre a Terra. Situa-se no terreno mais baixo das pequenas aflições da classe média. Enfim. Aconteceu com um amigo meu. Fictício, claro.

Ele estava voltando para casa como fazia, com fidelidade rotineira, todos os dias à mesma hora. Um homem dos seus 40 anos, naquela idade em que já sabe que nunca será o dono de um cassino em Samarkand, com diamantes nos dentes, mas ainda pode esperar algumas surpresas da vida, como ganhar na loto ou furar-lhe um pneu. Furou-lhe um pneu. Com dificuldade ele encostou o carro no meio-fio e preparou-se para a batalha contra o macaco, não um dos grandes macacos que o desafiavam no jângal dos seus sonhos de infância, mas o macaco do seu carro tamanho médio, que provavelmente não funcionaria, resignação e reticências... Conseguiu fazer o macaco funcionar, ergueu o carro, trocou o pneu e já estava fechando o porta-malas quando a sua aliança escorregou pelo dedo sujo de óleo e caiu no chão. Ele deu um passo para pegar a aliança do asfalto, mas sem querer a chutou. A aliança bateu na roda de um carro que passava e voou para um bueiro. Onde desapareceu diante dos seus olhos, nos quais ele custou a acreditar. Limpou as mãos o melhor que pôde, entrou no carro e seguiu para casa. Começou a pensar no que diria para a mulher. Imaginou a cena. Ele entrando em casa e respondendo às perguntas da mulher antes de ela fazê-las.

— Você não sabe o que me aconteceu!

— O quê?

— Uma coisa incrível.

— O quê?

— Contando ninguém acredita.

— Conta!

— Você não nota nada de diferente em mim? Não está faltando nada?

— Não.

— Olhe.

E ele mostraria o dedo da aliança, sem a aliança.

— O que aconteceu?

E ele contaria. Tudo, exatamente como acontecera. O macaco. O óleo. A aliança no asfalto. O chute involuntário. E a aliança voando para o bueiro e desaparecendo.

— Que coisa - diria a mulher, calmamente.

— Não é difícil de acreditar?

— Não. É perfeitamente possível.

— Pois é. Eu...

— SEU CRETINO!

— Meu bem...

— Está me achando com cara de boba? De palhaça? Eu sei o que aconteceu com essa aliança. Você tirou do dedo para namorar. É ou não é? Para fazer um programa. Chega em casa a esta hora e ainda tem a cara-de-pau de inventar uma história em que só um imbecil acreditaria.

— Mas, meu bem...

— Eu sei onde está essa aliança. Perdida no tapete felpudo de algum motel. Dentro do ralo de alguma banheira redonda. Seu sem-vergonha!

E ela sairia de casa, com as crianças, sem querer ouvir explicações. Ele chegou em casa sem dizer nada. Por que o atraso? Muito trânsito. Por que essa cara? Nada, nada. E, finalmente:

— Que fim levou a sua aliança? E ele disse:

— Tirei para namorar. Para fazer um programa. E perdi no motel. Pronto. Não tenho desculpas. Se você quiser encerrar nosso casamento agora, eu compreenderei.

Ela fez cara de choro. Depois correu para o quarto e bateu com a porta. Dez minutos depois reapareceu. Disse que aquilo significava uma crise no casamento deles, mas que eles, com bom-senso, a venceriam.

— O mais importante é que você não mentiu pra mim.

E foi tratar do jantar.

sábado, 18 de setembro de 2010

Briga por datas

Só se tem noção de quantas pessoas casam por ano, quando se conversa com profissionais dessa área. Na Igreja do Líbano são quase 300 celebrações por ano e o dia mais procurado é 13 de maio, em homenagem a Nossa Senhora. Segundo Fátima Salvino, secretária dessa igreja, a tendência é aumentar cada vez mais. Nos meses mais fracos, que fogem da “alta estação” de setembro a janeiro, são em média dez a quinze casamentos.

Na Paróquia São Vicente de Paulo, Erivalda Mendes, secretária do padre Raimundo Neto, afirma que, até 2011, não há mais sextas e sábados livres para marcar. “Quando a noiva chega à igreja para procurar uma data de casamento e a gente diz ‘não tem vaga’, ela fica admirada como tem gente casando”, comenta. Em 2009, foram registrados 155 casamentos, com destaque para dezembro e janeiro, os meses mais procurados devido à época das férias.

Fazer a lista de convidados é o primeiro passo para começar o planejamento, para saber qual igreja e bufê comportará adequadamente todos os amigos e familiares. Mas, decidir a data também é primordial e a advogada Renata Pinto, que noivou em 2009, percebeu isso pessoalmente. “No início, quando eu noivei e fui marcar as reuniões com os profissionais, eu achei que estivesse muito adiantada, mas a medida que eu fui conversando com essas pessoas, elas disseram que era esse tempo mesmo. O noivado foi em 2009 e eu fiquei sabendo que a igreja que eu escolhi já estava toda preenchida em 2010, isso com um ano de antecedência. Então, eu passei a ver que eu já estava era atrasada ”, conta.

Em Noivas em guerra, as duas amigas Emma e Liv foram pedidas em casamento e decidem realizá-lo no mesmo local. Por um erro do Plazza Hotel, ambas as cerimônias foram marcadas para o mesmo dia. Diante disso, cada uma delas tenta fazer a outra desistir. Não podiam casar na mesma data, pois uma era madrinha da outra ou, como os norte-americanos dizem: dama de honra. Também não podiam casar juntas, afinal, que noiva gostaria de dividir o seu momento com outra pessoa, senão o noivo?

Então, lembre-se: caso o casal faça muita questão de uma data específica, é melhor correr. Entretanto, se o dia não importa, dê um prazo para se organizar, juntar dinheiro e montar a casa e marque uma data. Pois, no final, o casamento será memorável se os noivos estiverem felizes, não importando se for dezembro, maio ou agosto, pois, como coloca Fátima Salvino, por que Deus faria trinta dias de desgosto?

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Toda a sorte do mundo

Nada de maio ser das noivas ou agosto ser o mês do desgosto. Para Fátima Salvino, por que Deus criaria trinta dias só de tristeza? Bom, isso pode até ter sido deixado de lado, mas ainda há superstições que vigoram antes e durante os casamentos.

Quem não sabe que o noivo ver a noiva antes de casar dá azar? Ou a solteira que pegar o buquê será a próxima a casar? Outro exemplo, também, é que, segundo o cristianismo, o véu simboliza a pureza da noiva. E, assim como ele também serve para proteger contra qualquer vibração ruim, a dama de honra entra antes da noiva para confundir os maus espíritos e absorvê-los todos.

Outra tradição é manter o bolo branco de três andares para representar, cada nível, o compromisso, o casamento e a eternidade. Os noivos cortam juntos a primeira fatia para simbolizar uma vida de partilha e a noiva deve ser a primeira a comer, para garantir a fertilidade.

São muitos os mitos e os costumes passados por gerações. Às vezes nem se tem conhecimento do significado, mas tudo se torna uma brincadeira da ocasião, como colocar o nome das solteiras na barra do vestido, jogar arroz ou pétalas para dar sorte ao casal e, como segue a canção, a noiva deve usar algo velho, algo novo, algo emprestado e algo azul para ter um casamento feliz.

sábado, 11 de setembro de 2010

Promete amar e respeitar?

Antigamente, casamento era para sempre. Visto nos tempos atuais, isso às vezes pode ser invejado ou até mesmo considerado um fardo. Afinal, não se podia divorciar e, quando se tinha essa alternativa, a sociedade reprimia e isolava a desquitada, como uma forma de não influenciar ou de evitar más vibrações para os casais.

Em O clube das desquitadas, as três personagens Brenda Cushman (Bette Midler), Elise Elliot (Goldie Hawn) e Annie Paradis (Diane Keaton) mostram-se, inicialmente, frágeis diante do divórcio. Entretanto, aprenderam a ter mais confiança em si e a lidar com mais bom humor com a situação vivenciada. É engraçado elas se unirem para vingar-se por serem trocadas por mulheres mais novas e, às vezes, até desejaríamos fazer o mesmo diante da mesma situação, porém não desejo apoiar a vingança ou fazer aqui uma campanha a favor ou contra o divórcio. Então, o que quero?

Primeiro, está se tornando comum as pessoas casarem já pensando que, se não der certo, pode-se separar. Mas, dessa forma, a união perde todo o seu real significado, não é? Se não for para conviver e querer ficar com outro para sempre, então é melhor continuar namorando até encontrar um que seja. Os primeiros anos são os mais difíceis, segundo as minhas amigas casadas, então, deve-se ter paciência, tentar evitar brigas desnecessárias e, o mais importante, aprender a respeitar o outro.

Contudo, se o casamento não der certo, é melhor manter a integridade, do que utilizar o termo "intimidade", para justificar as atitudes grosseiras. Casar não deve ser um martírio, deve ser um prazer. No seriado Separação?!, Karin (Débora Bloch) e Agnaldo (Vladimir Britcha) vivem sob um mesmo teto, mas agem de maneira exageradamente ignorante e maldosa, repleta de ofensas e planos para prejudicar o outro. Eles não são obrigados a estarem casados, entretanto, tratam-se como se alguém estivesse algemando-os.

Não estou dizendo que ex-maridos e ex-esposas precisam ser melhores amigos, mas deve ser mantido o respeito. Às vezes, o "até que a morte os separe" acaba não virando realidade, porém isso não significa que um contrato obrigará alguém a ficar junto com outra pessoa ou que não haverá outra oportunidade para um novo amor.

Segundo os dados do IBGE, para cada quatro casamentos, acontece um registro de divórcio. Entretanto, em 2007, foi registrado no Brasil um aumento de 2,9% com relação a 2006. Um total de 916.006 casamentos. Isso significa que a instituição funcionando ou não da maneira planejada, as pessoas continuam acreditando na oficialização da união e querendo encontrar o seu "felizes para sempre".

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Paróquia São Vicente de Paulo

Paróquia São Vicente de Paulo
Avenida Des. Moreira, 2211 A - Dionisio Torres
Secretária: Erivalda Mendes Vieira
E-mail: psvp@paroquiasaovicente.com.br
Web site: www.paroquiasaovicente.com.br
3224.6489

Para casar?
- Pode-se marcar de segunda-feira a sábado
$ Igreja climatizada, juntamente com o padre e o tapete: R$ 720
Igreja, sem ar condicionado, apenas com o padre e o tapete: R$ 360
$ O espaço do salão para recepção climatizado: R$ 480
O espaço do salão sem ar condicionado: R$ 240

Observações:
- O preço não varia dependendo do dia;
- Em um dia de muito calor ou de chuva, tanto a igreja, como o salão dentro da igreja, que pode ser contratado para a festa, tem ar condicionado;
- A igreja comporta até 700 pessoas (embora geralmente façam casamentos para 200 pessoas), mas o salão tem capacidade para 250 pessoas sentadas;
- Até 2011, não há mais sextas-feiras e sábados livres para casamentos.

* Quando for marcar, confirme os preços,
pois pode haver reajustes.
* Mais informações da Paróquia
São Vicente de Paulo.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Para enfeitar o chá

Para quem gosta dos detalhes na mesa, os biscoitos com
formatos dos noivos ou, para o chá de lingerie, com o formato
de uma mulher com roupas íntimas são super delicados
e bonitos para incorporar a decoração da festa.
E depois, para quem gosta, é só comer.


Pirulito de chocolate é uma ótima pedida para
lembrança do chá de panela, ressaltando que é um delícia
.

Fotos por Camiℓa Oℓiveira

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Lista muito exigente

Convite de casamento em mãos, chegou o momento dos convidados comprarem os presentes. Às vezes, o casal não deixa nome de loja ou muito menos especifica quais eletrodomésticos ou utensílios de casa desejam ganhar. Outros, descrevem até a marca que querem.

Diante disso, penso: seria exploração colocar na lista coisas tão caras? Os convidados devem custear os luxos do futuro casal? Não seria mais interessante deixar em aberto e depois trocar pelo o que se quer?

Em junho deste ano, Sheila Mello e Fernando Scherer (Xuxa) casaram sob muitos holofotes e comentários sobre sua lista de casamento. Isso porque o item mais barato era uma cafeteira e um espremedor de laranja, por R$99.

Analisando a conta bancária dos convidados, sabemos que cada um deles tem condição de dar presentes desse valor ou muito mais caro. Entretanto, o fato de colocar uma televisão 3D de R$ 7.907,91, que aliás eles ganharam, ou um telefone sem fio de R$ 172,11 a R$ 307,25, não é para deixar as pessoas bem à vontade, como o ex-nadador afirmou desejar.

Por serem famosos, são liberados a ter essas extravagâncias? Não se deveria dizer o que se quer ganhar apenas se perguntarem? Bom, essa exigência nos presentes não é exclusiva de celebridades ou pessoas que se apaixonaram em reality shows. Então, o que se pode fazer diante dessa situação, como convidado, é comprar o objeto que você acha que o casal mereça, estando na lista ou não.

♥ Se você quiser comprar um conjunto de panela e o casal já anotou qual queria, melhor fazer a vontade deles. Ou, então, escolha um item que não esteja especificado na lista, pois quando se dá um modelo diferente do escolhido pelos noivos, aparenta que só se fez isso pelo preço.

Quero deixar claro que não estou reclamando de preços abusivos na lista, até porque muitos nem ganham salários tão gordos e dão presentes muito bons e caros. Onde quero chegar é: restringir os itens na lista de casamento intimida um pouco os convidados. Apesar de facilitar em alguns pontos, pois já esclarece qual modelo ou marca se prefere, às vezes a intimidade não é tanta para querer se dar um presente tão caro. Por isso, é melhor o casal pensar duas vezes antes de fazer a sua lista.

sábado, 4 de setembro de 2010

Por que oficializar?

Os empecilhos criados durante os planejamentos ou o medo de que um papel possa mudar um relacionamento por completo não podem acabar ou prejudicar a vontade do casal querer ficar um com o outro ou o sentimento primeiro: o amor.

O termo “casamento” carrega em seu nome o significado de união. “Antes de tudo, casamento é companheirismo. É partilhar a sua vida, os seus ideais, com o outro. Então, você passa a não pensar só em você, mas tudo em dois”, define a administradora de empresas Fabíola Coêlho, 38 anos. Depois de quatro anos de relacionamento, ela se tornou, neste ano, noiva pela terceira vez. Fabíola nunca deixou de acreditar que encontraria uma pessoa para partilhar tristezas e alegrias, mesmo com dois outros casamentos de curta duração. “Casar é um sonho para a maioria das mulheres e eu sempre soube que iria casar. Eu sou romântica”, acrescenta.

Citando o juiz de seu casamento civil, Fabíola afirma que a celebração do casamento nunca vai ruir. “É um ato em que você está querendo celebrar o amor. É você dizer ao outro o quanto você está querendo firmar o compromisso por um longo tempo, quem sabe até para a vida inteira. É celebrar com os entes, parentes e amigos”.

O cerimonialista César Serra, em palestra no Fest Noiva Ceará 2010, acredita que casamento é tradição. Por consequência da cultura da família, muitos noivos decidem formalizar a união pela vontade dos pais e para dar satisfação à sociedade. “[O casamento] acontece muito por obrigação dos pais. Eles não aceitam a história de viver sem a benção, até quando [os noivos] estão mais velhos”, comenta Erivalda Mendes, secretária da Igreja São Vicente de Paulo.

Saindo da realidade

Carrie Bradshaw, personagem do seriado Sex in the city, passou quase todas as seis temporadas terminando e reatando o seu relacionamento com Big. No filme, finalmente ele decide ceder aos seus desejos e pedi-la em casamento. Ele não acredita na instituição, pelo fato do seu primeiro matrimônio ter resultado no seu primeiro divórcio, por isso relutava em ajoelhar-se e oficializar a sua união e o seu amor com Carrie.

Big pede que seja uma celebração com a presença de apenas amigos íntimos, entretanto, a lista de convidados e a festa tomaram grandes proporções. O medo e a ansiedade tomou a sua mente e fez com que ele não descesse do carro e fosse ao encontro de Carrie até o altar.

Ao mesmo tempo que Big não viu a desilusão que causava em Carrie, ela não notou o quanto ultrapassava os limites do psicológico dele. A partir do momento que ambos perceberam que o principal era estarem juntos, foram ao cartório, assinaram os papéis e comemoraram em um restaurante comum de Nova Iorque. Nada de brilho, enormes gastos. Todos estavam felizes pelo evento, é isso que importa. Pense nisso.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Doce pecado

A melhor parte de ser irmã de uma noiva é poder participar das reuniões. Principalmente, quando se trata das visitas às confeitarias. Como uma amante de doces, não conseguiria guardar minha opinião sobre os valores e sabores, disse para a minha irmã e registro aqui também. Dentre os locais visitados, deixo algumas sugestões mencionadas pela cerimonialista e as gerentes dos lugares.

♥ O ideal para a embalagem do bem casado é o papel crepom. Ele é clássico. Outras embalagens mais personalizadas ficam interessante, porém descaracterizam o perfil do bem casado. Uma opção diferente, pode ser um tecido para envolvê-lo.

♥ Disseram que o biscuit está fora de moda, entretanto, quando os bonecos contam a história do casal, eles tomam uma nova conotação. Por exemplo, Marilza Soares, dona do Bom Bocado, contou o pedido de casamento de uma de suas clientes. O noivo era aviador e convidou a sua namorada para um passeio de avião. Quando estavam no ar, ele pediu para olhar pela janela e lá estava "Eu te amo e te peço em casamento". Então, não podia deixar de conter um avião no bolo. Outra ideia interessante é, em cada andar do bolo, colocar um biscuit que represente um ano do relacionamento. Para quem quer gastar, é uma ótima sugestão.

♥ Bolo redondo ou quadrado? Quantos andares? Responder isso depende do estilo dos noivos. O modelo que sai mais é o redondo e uma explicação para a quantidade de andares é prestar atenção às dimensões do salão. Afinal, três andares em um buffet enorme, o bolo não terá nenhum destaque.

Pontuação dos lugares visitados:

Carol chocolates

Chocolates: ♥♥♥♥♥
Bem casado: ♥♥♥ (a massa e o recheio são bem leves)

♥ A vantagem é o pacote dos chocolates incluir 20% em cachetas e também as mesas e as peças para a decoração. Além disso, o preço é o mesmo, independente do recheio do chocolate (R$ 1,50).
♥ A desvantagem é que o preço do bem casado, depende da embalagem (R$ 2,50 apenas com o celofane).

Toca doces e chocolates

Chocolates: ♥♥♥♥♥
Bem casado: ♥♥♥♥♥ (a massa é leve e o recheio é mais apurado)

♥ A vantagem é a grande variedade de chocolates e de bem casado (limão, nozes e tradicional). Os preços dependem dos ingredientes, mas o valor básico (R$ 1,30 cada) inclui inúmeras opções, não sendo necessário escolher outros de diferentes gostos e preços. O valor do bem casado é fixo (R$ 2,50), independente da embalagem (crepom branco ou tecido bege). Além disso, o pacote oferece montagem, peças de decoração e uma supervisora para ficar ao lado da mesa de chocolates.
♥ A desvantagem é que as mesas não estão inclusas na decoração dos chocolates, devem ser alugadas por fora. E, para quem gosta de cachetas na decoração, elas também devem ser compradas por fora.

Bom Bocado

Bem casado: ♥♥♥♥♥ (a massa é mais doce e o recheio é mais apurado)

♥ A vantagem é a fama dos bolos e bem casados (R$ 2,50 no crepom). Apesar do dia da minha visita eu não ter gostado do bem casado provado, já tive a oportunidade de comer em outros eventos e, posso dizer, a fama é verdadeira. Outra ideia é a mini-torta (R$ 55 - um andar) ou o mini-bolo (R$ 17 - um andar) para dar como lembrança do casamento aos padrinhos. O bolo, dependendo do gosto da noiva, pode virar uma obra de arte. Para os que gostarem do modelo da foto da postagem, o desenho é de casa de abelha e o custo total dessa encomenda é de R$ 1130. Se preferirem desenho de renda, o orçamento vai para R$1280.
♥ A desvantagem é que se quiser um bem casado mais alinhado, o preço sobe para R$ 5 cada. E, infelizmente, não há confecção de chocolates ou doces mais sofisticados, o mínimo que oferecem é a venda do cento dos doces (R$ 55), mas são apenas os tradicionais: casadinho, moranguinho, etc. Nada de muito aprimorado.

¹ Bolo da Bom Bocado
²
Mesa de chocolates da Toca
³ Bem casado da Toca
Fotos por Camiℓa Oℓiveira

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Detalhes significantes [♪ ]

No filme Letra e Música, a personagem Sophie Fisher (Drew Barrymore) explica ao famoso cantor dos anos 80, Alex Fletcher (Hugh Grant), que compor uma música é como se fosse um relacionamento. A melodia é a primeira atração e a letra é o que faz acontecer o amor, a parte mais profunda. Por isso, quero enfatizar o cuidado que se deve ter com a letra. Muitas vezes, tem-se atenção apenas à melodia ou com o vocalista da música e não percebe a mensagem transmitida na composição musical.

Sempre lembro das homenagens feitas no rádio, quando alguém pede uma música para dedicar a alguém. Em uma dessas, uma mulher dedicou Sexed Up, do Robin Williams, para o homem amado. Provavelmente, ela não conhecia a tradução dessa música, então não sabia que os versos "I hope you blow away" (eu espero que você exploda) ou "Screw you, I didn't like your taste" (Dane-se, eu não gosto do seu gosto) tinham uma conotação negativa. Por isso, antes de relacionar uma música ao relacionamento, é importante prestar atenção aos detalhes.

Então, registro aqui mais uma dica de trilha sonora e, lógico, não podia deixar de mencionar O Fantasma da Ópera. Nunca contei quantos casamentos presencie ou assisti às filmagens, mas posso garantir que vários incluíram, ao menos uma música, do repertório desse musical. Não vou me ater a história, apesar de ser interessante, e, sim, às letras românticas, que envolvem e penetram na sensibilidade humana. As minhas preferidas, All I Ask of you e Think of me, são opções lindíssimas para a entrada de algum parente na igreja, para compor a festa ou até mesmo para ser fundo musical do DVD da filmagem.

domingo, 22 de agosto de 2010

Casamento no Caldeirão

Desde quando ter ou não filho deve impedir alguém de se casar? Ontem, Luciano Huck apresentou a história de Maria Cristina e Luciano. Eles já haviam participado do "Lar Doce Lar" e foram convidados a estrear o novo quadro "Agora ou Nunca Cinco Estrelas". Eles ganharam cinquenta mil reais, entretanto, o ponto que quero chegar é eles não puderam se casar durante os dez anos de relacionamento. O motivo era o mais banal e ridículo: o padre não queria formalizar a união deles, pois Maria Cristina é cadeirante e não poderia ter filhos.

Esse padre faltou as aulas de Biologia do colégio? Cadeira de rodas impede de engravidar desde quando? E desde quando Deus colocou como quesito o filho como razão principal do casamento? Quantas pessoas formalizam a união, mas não desejam ter nenhum descendente? Bom, o resultado foi um filho e um celebração não oficial no palco do Caldeirão do Huck, ao som do cantor Belo.

sábado, 21 de agosto de 2010

"Sempre no altar, mas nunca de branco" [♪ ]

Sobre vários aspectos posso abordar o longa-metragem Vestida para casar: o amor não correspondido, as mentiras para se manter um relacionamento e as escolhas exóticas, pelas noivas, dos vestidos das madrinhas ou, como chamadas no filme, damas de honra. Porém, decidi aprofundar-me mais no último.

Nos Estados Unidos, ou pelo menos como é retratada nos cinemas, a dama de honra ajuda a planejar e organizar o dia do casamento, não somente aparece à porta da igreja e atravessa o tapete vermelho, rumo ao altar, antes da noiva. Jane (Katherine Heigl) é o exemplo perfeito da acompanhante. Ela tem sua agenda lotada de compromissos e reuniões de outras pessoas, mais especificamente noivas. Participa ativamente e atende dedicadamente a cada pedido da futura esposa, inclusive o que usar.

Dentre os 27 casamentos, 27 vestidos ficaram destinados ao esquecimento do armário. Parece que o desejo da noiva é que a dama de honra fique feia para não desviar as atenções, que devem ser exclusivas para os noivos. Confesso que é uma ideia egoísta e seria injusto você convidar alguém para passar vergonha pública, não é?

Se a intenção da noiva é padronizar, então sugiro definir a cor, mas não o modelo. Nem todas as mulheres se adequam a um mesmo estilo de vestido, mas uma cor compõe a decoração e também agrada, em parte, aos desejos da noiva. Então, é só aconselhar às madrinhas a não escolherem um decote muito ousado ou, para as extremas, vulgar demais. Um exemplo interessante é o casamento de Julie Cooper, personagem do seriado The O.C. Ela teve três "damas de honra" vestidas de vermelho, mas com modelos diferentes.

Último capítulo do seriado e momento da valsa de Julie e Caleb.
A música pano de fundo, Maybe I amazed, também é lindíssima
e uma outra indicação minha, apesar do momento dessa cena
ser um pouco triste, um clima de despedida. Mas a letra é
bem romântica. Veja a tradução aqui.

Aberta a discoteca [♪] [ღ]

Rever cenas de filmes e seriados, retirar os CDs guardados no fundo do armário e anotar nome do cantor no guardanapo por indicações. Enfim, vale tudo para facilitar a escolha da trilha sonora do seu casamento. Afinal, saber quais músicas irão embalar a entrada de padrinhos, noivos e seus pais na Igreja, além das cantadas na recepção, são sempre um dilema. Então, vale também ver uma indicação minha. Inicio agora um marcador com dicas de belíssimas músicas. Tanto por suas letras ou melodias, ou por ambas juntas. Aproveite!



Tem como começar a opinar, sem falar de All you need is love (The Beatles)? Tudo é maravilhoso nela. Para confirmar a beleza dela representada no casamento, confira a cena do longa-metragem Simplesmente Amor. Emociono-me todas as vezes que assisto.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

O que é Fest Noiva?

 O ambiente é de puro detalhe. Bolos artísticos, vestidos exclusivos, decorações impecáveis e atendentes, estampando sempre um sorriso no rosto, oferecendo serviços personalizados e com diferencial.

O Fest Noiva atrai noivas acompanhadas dos pais ou do próprio noivo, mulheres apaixonadas por casamentos e profissionais da área. Lançado há 16 anos, em Brasília, por iniciativa da empresa César Serra & Renato Nunes Cerimonial, agora Fortaleza também recebe, pela quarta vez consecutiva, esse evento referência para apresentar as novas tendências do mercado e reunir empresas e profissionais de renome na capital.

Desde 2007, quando foi a primeira edição, o Fest Noiva Ceará tomou tamanhas proporções que, em seu terceiro ano, mudou a sede do Hotel Gran Marquise para o Centro de Convenções. O gerente geral do Gran Marquise, Vitório Rodrigues, em sua palestra sobre casamento, questionou o fato de ser este uma instituição falida, já que há eventos como o Fest Noiva, de grande repercussão e estrutura, acontecendo em todo país.

Com palestras, desfiles, exposições e apresentações musicais, ele foi criado para ajudar no planejamento dos sonhos dos noivos. Estando lá, os casais sentem-se mais próximo da concretização de seus planos, veem opções e oportunidades. Tudo se torna uma prévia do dia, desde o docinho degustado, até a música ao vivo no desfile. Tudo parece virar realidade.

Fotos por Camiℓa Oℓiveira

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Um banho de cuidados

Massagens, limpeza de pele, banho de lua, depilação, unha, penteado e maquiagem. Tantos itens para uma programação de dia da noiva, que pode durar semanas. Ironia, não? Mas quem não deseja contratar um pacote desse e pensar, por alguns minutos, que está passando por aquelas transformações de programas de televisão? Muitos profissionais à sua disposição, cuidados redobrados e atenção sobrando aos ventos. A noiva termina o dia relaxada e sentido-se uma rainha.

Diferentes opções e preços, entretanto, o mínimo pacote deve conter o penteado e a maquiagem. Esses devem ser escolhidos a dedo. É a assinatura do profissional, porém, mais do que isso, juntamente com o vestido, são a marca registrada da noiva. Se não há uma festa de arromba, uma rica decoração ou um trompete anunciando a marcha nupcial, não importa, o básico é a noiva estar impecável para a admiração alheia.

Dependendo do salão, o preço dos pacotes pode variar de R$ 2 mil a R$500 reais. Mas, escolhendo fazer o serviço em casa, as provas de penteado no ateliê do vestido ou reduzindo os itens dos kits, o preço altera, tanto para mais como para menos. Para não ter preocupações no dia, vale pesquisar valores e profissionais, além de ouvir recomendações de amigas, para não se arrepender depois.

Uma indicação também de alguns espaços de beleza é convidar uma amiga para ser sua companhia no dia da noiva. A companheira não vai receber os cuidados do salão, mas vai permitir que a tensão da noiva saia para se sobressair a leveza da conversa e das risadas.

Obs:

Depois de assinar o contrato, faça valer o que você assinou e pagou. Cobre qualidade no serviço, pois o salão não está fazendo um favor. Ele tem que corresponder com o comprometido. Exija!

Sugiro a prova do penteado e da maquiagem, juntamente com a prova do vestido, pois dessa forma a noiva pode ter uma ideia de como ficará no casamento e, no dia, a tranquilidade é mais garantida por já saber do resultado.

domingo, 15 de agosto de 2010

Casamento em destaque

Gastar no casamento passa, às vezes, de uma realização completa dos sonhos para uma demonstração de status. Exibir-se para os convidados não é mais o suficiente, colunas sociais e programas de televisão esbanjam riquíssimas decorações e trajes de galas, além do glamour das festas. Não é culpa de ninguém, pois há quem queira mostrar-se, porém, principalmente, há quem queira assistir e ver dicas de profissionais sobre como planejar um casamento e depoimentos dos noivos sobre como foi a sua experiência de casar.

Um exemplo do crescimento desse mercado nos meios de comunicação é o Noivos In Foco. Foram mais de 200 casamentos transmitidos nesses cinco anos pela TV União, canal 17. O programa começou com 30 minutos de duração, e hoje tem o dobro do seu tempo. Ele é produzido por Bello Produções e Old Produções e pode ser sintonizado, em canal aberto, em todas as principais capitais no Brasil e, via parabólica digital, nas três Américas, Europa e parte da África.

Segundo Maurício Aquino, produtor e responsável do departamento comercial, o programa já motivou diversos casais a oficializar a união com o pacote completo. Ele contou que uma cearense, residente na China, acompanhava assiduamente cada edição pela internet. Quando decidiu se casar, voltou para o Brasil, pois queria aparecer no programa. "Hoje em dia Noivos In Foco é um sonho", afirma.

O contrato por R$3 mil, que oferece a filmagem do making of, dia da noiva, casamento e o penetra, não intimida alguns casais, que fazem questão de ter essa grande produção na celebração religiosa e a festa. “Eu estou gastando mais de 60 mil reais no meu casamento e não passar no Noivos In Foco é a mesma coisa que eu comprar uma Ferrari e não poder andar para mostrar para os meus amigos”, relembra Maurício os dizeres de um dos casais que passou pelo programa. Qual o limite dos sonhos, dos gastos, dos contratos? Não se sabe. Os profissionais põem os preços, cabe aos noivos saberem qual é a profundidade de seus bolsos.

Para quem quiser conferir, o Noivos In Foco passa todos os domingos às 20hs na TV União.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Vestido nada branco

Primeiro, somente a decoração da igreja e da recepção serviam como plano de fundo para as fotos apaixonadas dos noivos. Depois, trajes brancos para um book na praia viraram moda para incorporar o ensaio fotográfico do casal. Agora, estragar o vestido é luxo.

O termo usado para essa aparente loucura é Trash the dress. Direcionado para quem já casou, ele tem como palavra de ordem a descontração. Nada de fazer fotos meigas em ambientes tranquilos, a intensão é ousar e não se preocupar com o vestido. Pode cair na lama, tomar banho na cachoeira, rolar na areia ou fazer qualquer estripulia.

Tem pena do vestido? Então vale comprar um mais barato para poder se divertir nessa sessão. O fotógrafo Anderson Miranda, pioneiro desse trabalho no Brasil, até brinca dizendo que a festa pode causar estragos maiores do que um dia de destruição de vestido. Outra opção é The day after, uma versão mais tranquila, que tem como ambiente da foto um local que combine com o estilo do casal.

É muita invenção e modas que se reinventam, então o importante é adequar o orçamento com o tamanho do sonho dos noivos. Se a foto vai ser em câmera digital amadora ou profissional, com um ensaio fotográfico pré ou pós-casamento, em um álbum pequeno ou folheado a ouro, não interessa. Se os noivos estiverem sorrindo e se divertindo em todos os momentos e registrando isso, então já é o suficiente.

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