Troca de alianças
Ser anunciada, à porta da igreja, com a marcha nupcial e caminhar a passos curtos em direção a uma das manifestações da vida adulta são momentos marcantes na história da maioria das mulheres. Ao subir no altar, de véu e grinalda, e dizer o “eu aceito”, a noiva torna-se esposa. Ela passa a dividir novas experiências, um cotidiano, ao lado de quem escolheu.
A advogada Renata Pinto, quando mais nova, não se imaginava com o tradicional vestido branco, entretanto, agora ela tem 24 anos e durante a noite vira exclusivamente noiva.
Orçamentos divididos em pastas, cartões de visitas de diferentes empresas grampeados na agenda e revistas de casamento guardadas em uma estante do armário. Essa é a atual realidade do quarto e da vida de Renata desde o seu noivado em 7 de março de 2009. Ela reserva o horário depois do seu trabalho para se dedicar a entrevistas com fotógrafos, decoradores e cerimonialistas.
O jantar, no qual foi oficializado o pedido de casamento, foi realizado na própria casa dos pais da noiva, apenas para familiares e poucos amigos. Antes de todos começarem a se servir, o futuro noivo, Hilton Cohen, começou a falar dos quase seis anos de namoro. Em meio à descontração e lágrimas enxugadas dos convidados, ele se ajoelhou e perguntou: “Renata, como eu já pedi para os seus pais e para suas irmãs, eu queria saber se você quer casar comigo?”. O “lógico” foi a resposta e, com muita emoção e fotografias, a festa se prolongou até o fim da noite.
Um mês depois dessa ocasião, esboços da lista de convidados já eram feitos, entretanto, somente em agosto ela começou a procurar indicações de cantores e decoradores, por exemplo, e a se atentar mais aos detalhes do casamento alheio, como convite, cardápio e aspectos financeiros. “Agora eu não presto atenção somente nas emoções dos noivos. Já faço uma análise mais técnica e criteriosa da festa, para o que eu gostar utilizar na minha e o que não, melhorar para que minha festa não tenha os problemas que eu detectei”.
A data foi pensada com cuidado e demorou um pouco para decidir, mas enfim o 6 de setembro de 2011 apareceu como uma opção e agora é dado como certo na igreja e no bufê. “No início, quando eu noivei e fui marcar as reuniões com os profissionais, eu achei que estivesse muito adiantada, mas a medida que eu fui conversando com essas pessoas, elas disseram que era esse tempo mesmo. O noivado foi em 2009 e eu fiquei sabendo que a igreja que eu escolhi já estava toda preenchida em 2010, isso com um ano de antecedência. Então, eu passei a ver que eu já estava era atrasada ”, conta Renata.
Ao todo, serão mais de dois anos de pesquisa e planejamento. As intensas atribuições do trabalho fizeram com que escolhessem mais tempo para oficializar a união. O dia do casamento será numa terça-feira, véspera de feriado, e o casal estará com mais de oito anos de namoro.
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