sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Pronta para se transformar

Finalmente assisti a primeira parte do último filme que completa a saga do Crepúsculo: Amanhecer - Parte 2. Os comentários certamente se encaixariam em uma das seções do Palavras ou Máscaras, porém como poderia não reservar uma postagem no Pétalas (in) esperadas sobre o que foi mais comentado e esperado pelos fãs do longa: o casamento de Edward e Bella.

Quero começar pelo vestido da noiva, desenhado por Carolina Herrera. Primeiramente, considerei um estilo muito senhora e coberto até demais. Porém, como não BABAR quando você repara em suas costas. O que é aquele detalhe em transparência e bordado? Deixou o modelo encantador e super romântico.

Se não bastasse já ser utilizado na trama mais comentada nos últimos anos, o vestido ainda é bonito. Várias réplicas já foram feitas do original, uma delas é a de Alfred Angelo, que inclusive pensava ser realmente o mesmo (veja abaixo).

A decoração estava lindíssima também. Geralmente não gosto de folhagem em excesso, mas o ambiente no qual foi realizado o casamento deixou o "DEMAIS" em "NA MEDIDA". Para melhorar a cena da entrada da noiva, quando os seus passos indecisos e nervosos tornaram-se firmes e certeiros ao olhar em direção a Edward foi o final perfeito de um início de filme perfeito. Mostrou realmente o sentido da união, do doar-se para estar junto ao outro, afinal, ela abriu mão de ser humana para viver a eternidade ao lado do seu amor. Ela literalmente está caminhando para a grande mudança (ou transformação) de sua vida.

Confira abaixo cenas da cerimônia e também a opinião dos atores sobre esse momento SUPER aguardado por todos do elenco e do público leitor e espectador da história.




terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Para testar a justificativa

No dia do casamento de minha irmã, chegou um cartão em minha casa endereçado a ela. Eu e minha mãe não pudemos resistir, lemos o conteúdo e não nos arrependemos de ter violado a ordem natural de quem deve abrir a carta primeiro.

O conteúdo continha uma lenda que, por coincidência, vi publicado no Facebook de uma amiga minha hoje. Por ter lembrado e por ser muito interessante, resolvi partilhar aqui no Pétalas (in) esperadas.
Você sabe por que a aliança é usada no quarto dedo? Uma lenda chinesa conseguiu explicar de uma maneira bonita e muito convincente:

Os polegares representam os pais. Os indicadores representam teus irmãos e amigos.O dedo médio representa a você mesmo. O dedo anelar (quarto dedo) representa o seu cônjuge. O dedo mindinho representa seus filhos. Agora junte suas mãos palma com palma, depois, une os dedos médios de forma que fiquem apontando a você mesmo, como na imagem….

Agora, tente separar de forma paralela seus polegares (representam seus pais) você vai notar que eles se separam porque seus pais não estão destinados a viver com você até o dia da sua morte, una os dedos novamente. Agora, tente separar igualmente os dedos indicadores (representam seus irmãos e amigos), você vai notar que também se separam porque eles se vão, e tem destinos diferentes como se casar e ter filhos.

Tente, agora, separar da mesma forma os dedos mindinhos (representam seus filhos) estes também se abrem porque seus filhos crescem e quando já não precisam mais de nós se vão, una os dedos novamente.

Finalmente, tente separar seus dedos anelares (o quarto dedo que representa seu cônjuge) e você vai se surpreender ao ver que simplesmente não consegue separá-los. Isto se deve ao fato de que um casal está destinado a estar unido até o último dia da sua vida, e é por isso que o anel se usa neste dedo.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Casamento Geek

Muitas mulheres sonham em incorporar os contos de fadas lidos na infância ao seu casamento (Já comentei sobre isso, lembra?). Porém, e se não tiver sido nenhuma princesa a sua personagem favorita? Que tal um super-herói?

Isso pode até ser considerado de nerd, ou também conhecido como geek, no entanto, desconheço alguém que tenha resistido a tentação de assistir a pelo menos um longa-metragem dos tão famoso Batman ou jogado videogame (ah! aqueles tempos de Sonic e Mário) e lido uma revistinha em quadrinho, nem que seja da Turma da Mônica ou da Luluzinha.

Para quem deseja externar essa ligação com a ficção, não precisa inibir-se se essa for sua vontade. Não faltam exemplos na internet de casais que abusaram da influência dos quadrinhos em suas vidas e usaram em detalhes de suas festas. Geralmente, o palco de maior inspiração é o bolo.

Com simulações de cenas de filmes ou representações de personagens, a criatividade tem liberdade para fazer do antigo branco do glace, do casal no topo do bolo e dos andares comestíveis em um espetáculo de contemplação dos tempos de criança.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Felipe casou com sua musa do verão

Vocês lembram da música "Deixa disso", que levou as jovens a uma overdose de Felipe Dylon em 2003? Sim, eu ouso exagerar porque, com apenas quinze anos, ele conseguiu que nessa época tudo do mundo teen fosse relacionado a ele. Capas da Capricho e da Atrevida exibiam seus belos olhos verdes, os clipes eram passados nos programas de músicas e o seu nome e rosto passou a ser reconhecido e lembrado principalmente pelas adolescentes.

Nesses oitos anos que passaram, ele já lançou outros álbuns, mudou um pouco o seu estilo de música, sumiu da mídia e já voltou a ser comentado pelo novo look de rastafari e por ter engordado. Atualmente, ele retomou a bela forma e as antigas madeichas, além de ter sido alvo de cometários sobre algo que muito se relaciona ao Pétalas (in) esperadas.

Na última quinta-feira (15), Felipe Dylon e a atriz Aparecida Petrowky casaram-se na paróquia da Ressureição, na zona sul Rio de Janeiro. Todos os passos, música e detalhes foram publicados no mesmo dia ou até mesmo comentados simultaneamentes, tanto que logo após a demontração de nevorsismo de Dylon, todos já souberam que ele disse "te recebo como surpresa", em vez de "te recebo como esposa".

Fora a gafe, o que também repercutiu bastante nas redes de fofoca e celebridade foi o fato deles cobrarem consumação de bebida na festa. Segundo resposta do cantor para a revista Quem, seriam apenas alguns itens. "O esquema da festa a gente quis deixar assim. Vamos fazer um evento legal, liberar algumas coisas. Serviremos champanhe e outros itens, mas se a pessoa quiser alguma coisa especial eu acho que tem que pagar. Nós temos que pagar? Acho sacanagem, não é assim. Mas deixo claro que serviremos sim algumas coisas", explica.

Embora tenha lógica o seu pensamento, acredito que ele deveria servir somente planejado, afinal, como convidado, a pessoa consumirá o que tiver disponível e não exigirá algo além. A ideia de deixar mais livre, acredito que se aplique melhor em comemorações mais informais e dentro de um estabelecimento comercial, onde tenha cardápio com outras opções, como em um restaurante ou bar, por exemplo.

Considero um pouco deselegante e inapropriado o ato de cobrar algum item da festa, por mais que os convidados sejam ricos e famosos. Não sei como eles se comportam, porém se fosse um casamento convencional de Fortaleza, isso inibiria o comportamento dos presentes, pois por não saber exatamente o que estaria incluso no pacote e ter vergonha de aparentar "mesquinhez" faça tudo com um pouco mais de vergonha e de forma limitada. E como fazer no caso das mulheres que nem carteira cabe na bolsa de festa?

domingo, 18 de dezembro de 2011

Para fugir do final feliz

Quando comecei a ler O casamento, de Nelson Rodrigues, pensei ter em minhas mãos um romance digno de ser comentado em meu blog, para trazer uma narrativa romântica, repleta de beleza e um final feliz. Bem, a história realmente merece ser comentada por todos que o leem e eu não poderia estar fora desse círculo.

Por mais que não seja um conto de fadas, as palavras não sejam comedidas e tenha muita dose de tudo o que uma mulher mais desejaria evitar em um relacionamento, indico o livro para ficar alguns instantes em sua cabeça. Dedique, como diz o meu amigo Max Roger, apenas algumas páginas, seis talvez. Se você conseguir soltar, e eu o desafio, então tudo bem.

Porém, mesmo com os palavrões, os adultérios descritos em detalhes, as violações de condutas, as insistências em erros absurdos e a angústia que subia em mim toda vez que o protagonista Sabino se pronunciava ou agia nas linhas lidas, eu não consegui parar de ler Nelson. Não entendo até agora, confesso.

Talvez ele provocava um incômodo que me fizesse refletir sobre a realidade que pode existir em alguns lugares e que fechamos os olhos, ou não. Por mais que não seja a beleza que planejamos, deixo aqui minha indicação de um pouco de tortura nas suas noites. Às vezes, muito "final feliz" nas histórias também enjoa.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Para casar com o melhor momento [♪] [ღ]

Aproveitando a menção na postagem passada da música que INACREDITAVELMENTE não sei como não havia ainda colocado na trilha sonora do Pétalas (in) esperadas, redimo-me e acrescento aqui a canção Stand by me, de John Lennon, na versão do documentário "Playing for change: : Peace Through Music" e também, aproveitando a ocasião, no estilo de desenho animado, com os divertidíssimos Timão e Pumba.





Para finalizar a postagem, coloco Hero que se encaixou perfeitamente a ocasião do casamento da Fernanda e do Yuri. Na verdade, mesmo que as letras não casem com o sentido do matrimônio, o mais importante é escolher a música que melhor represente o momento do casal e da família.


terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Party bilíngue

A distância da noiva, minha querida prima Fernanda, com o local do casamento não impediu que a beleza, os detalhes impecáveis e a emoção fizessem-se presente em todos os momentos da noite. Vou poupar as minúcias sobre o planejamento e falar apenas das situações prévias a GRANDE DATA. Das ocasiões que estive presente, não posso deixar de mencionar:

O jantar pré-casamento

Um dia antes da data marcada no convite, famílias e amigos de diferentes estados já estavam com o check in realizado e prontos para se reunir no salão do hotel. Alguns arrumados em trajes finos, outros com roupa esporte vindos direto do aeroporto, mas todos lá.

Entre um salgado e um bolo, os flashs e muita conversa para falar da vida entravam em ação. Na verdade, este item não faltou em nenhum momento. Afinal, há trinta anos duas famílias não se encontravam: a da mãe e do pai da noiva.

A noite se alongava e penetrava em passos aparentemente largos a madrugada, até que restaram somente os jovens estrangeiros com sua vontade de aproveitar ao máximo as horas noturnas brasileiras.

Dia de mulher

O que era para ser particular, tornou-se público e ao mesmo tempo íntimo. Fernanda não se limitou ao seu quarto especial e adentrou aos outros espaços do salão nos quais se encontravam TODAS as suas convidadas. Essa ideia foi ÓTIMA, pelo fato de possibilitar maior entrosamento entre aquelas que não se conheciam e também fazer com que a noiva aproveitasse mais a presença daquelas que viajaram por horas para prestigiá-la.

As madrinhas destacavam-se com suas blusas de honra, porém as mulheres presentes, SEM EXCEÇÃO, mostraram presteza em ajudar a querida noiva com os últimos retoques da missa. Além disso, as câmeras de cada uma estavam a postos para registrar o making of do seu dia.

Quanto as produções, todos os cabelos estavam lindíssimos, não importando se eram curtos ou longos. Não consegui registrar todos, porém veja o meu em 180º que fiz mantendo o estilo trança que adotei no casamento da minha irmã.

Celebração religiosa

A Paróquia Nossa Senhora do Rosário estava requisitada no sábado de 3 de dezembro, foram três cerimônias no mesmo dia e em horários bem próximos. Quando chegamos, o casamento das 18h ainda estava acontecendo. Ultrapassou um pouco do tempo e atingiu às 20h marcado por Fernanda. Mas, o clima estava agradável, tinha local para se sentar e as companhias eram ótimas, então não houve problema. Quando os noivos e respectivos convidados saíram do recinto, ocupei meu lugar na frente e na ponta do acento para conseguir avistar e registrar TUDO da noite.

A entrada na igreja foi MUITO DIFERENTE da convencional aqui em Fortaleza. Ao contrário de ser os padrinhos os primeiros a entrar depois do padre, os noivos escolheram o seguinte estilo de cortejo:
  1. Mãe da noiva com o pai do noivo
  2. Noivo com a sua mãe
  3. Padrinhos sozinhos em fila indiana
  4. Madrinhas sozinhas em fila indiana
  5. Noiva com o seu pai - quero destacar que ao invés de anunciar sua chegada com a marcha nupcial e logo em seguida entrar com uma música, tocou primeiro She instrumental tocada em saxofone e depois a tradicional entrada da noiva. Eu adorei desse jeito! (Eu já falei dessa música, lembra?)
Todos, com exceção da Fernanda e do Yuri, ficaram no altar em pé durante toda celebração. Os noivos misturaram o estilo do casamento americano com brasileiro para montar o seu. Na verdade, nos Estados Unidos, geralmente todos entram sozinhos, não há formação de casal em nenhuma ocasião da entrada.

Quanto a ficar defronte aos noivos durante a celebração, isso já está virando comum aqui no país ou pelo menos em Campinas, pois o das 18h também fez uso dessa forma, sendo que homens e mulheres não ficavam separados, em ambos os lados haviam casais formados.

Ao final da "missa", os padrinhos cumprimentam os noivos e localizam-se na porta da igreja para quando eles saírem poderem fazer algum tipo de comemoração. Pode ser aplausos, jogar arroz ou acender velas, como foi o caso do da Fernanda.

Eu gostei parcialmente dessa última opção de saída, pois é um pouco cansativo esperar cada um dos padrinhos falar, ainda mais quando são muitos. Além disso, dependendo do nível de educação dos convidados, alguns não esperam pelo fim e saem correndo para a recepção, dessa forma, os noivos saem de uma igreja VAZIA e fica desagradável para eles e para boas fotos e filmagem. Digo isso porque já ouvi depoimentos que narram exatamente esse fato.

As lágrimas vieram da música

Aos poucos, os convidados chegavam em vans e ocupavam o espaço 301. O buffet era pequeno e aconchegante, com uma iluminação perfeita para uma ocasião romântica. Com os lugares demarcados, todos foram logo se sentando e degustando os aperitivos, enquanto esperavam os noivos apresentarem-se para a sua valsa.

Quando Fernanda e Yuri entraram, dava para sentir ambos radiantes. Ela levantava o buquê como se este fosse uma taça, uma demonstração de felicidade plena e realizada. A entrada no buffet parecia de formatura, a música era alta e agitada, representando bem a alegria e animação dos dois. Logo em seguida, deixaram um pouco do toque de boate e foram para a suavidade da letra Stand by me. Bom, para aqueles que perderam coloco esses dois momentos aqui:



A dança que tinha tudo para ser bonita, foi melhor ainda, ficou LINDÍSSIMA com a escolha dessa música que por si só já tem um brilho. Depois, quando pensamos que alguma canção daria prosseguimento por meio do CD, Rejane - irmã da noiva - toma posse do microfone e canta Hero, conhecido na voz de Mariah Carey.

Particularmente, esse foi o momento mais emocionante. Eu sabia que minha prima cantava bem, no entanto nunca tive oportunidade de ser presenteada com a sua voz. A surpresa não sei se foi bem para noiva, pois na verdade quem estava mais sensível era o pai dela, meu tio. Não só ele não conteve as lágrimas, como todos os outros presentes choraram e impressionaram-se como a cantora não conseguia tremer a voz, mesmo quando sabíamos que Rejane estava também contendo a emoção.

Estava tão encantada, que demorei a começar a gravar. Então, deixo aqui minha filmagem e uma outra registrada no dia.





Festa em todas as línguas

A pista foi democrática e calorosa. Pessoas do Rio, São Paulo, Fortaleza, Recife, Houston e outras localidades dos Estados Unidos estavam em peso dançando ao som do DJ. Não importava se era música americana ou brasileira, todos dançavam e, quando podiam, iam até o chão. Não conseguia parar nem um único minuto, a não ser para tomar uma água e ajeitar a sandália.

Até às 3h a maioria dos convidados ficaram. Foi preciso o DJ parar a música e as luzes se acenderem para realmente todos acreditarem que os dias de festejo acabaram. Foram tantos bons momentos, tantas pessoas reunidas que formaram laços de amizade pessoalmente e nas redes sociais, tantos registros fotográficos e na memória. Foi realmente incrível! Os pés doeram um pouco no dia seguinte e a energia do corpo demorou um pouco para ser retomada, porém tudo valeu e foi compensado ao saber que fiz parte de um momento único e inesquecível de minha prima. Não pude estar presente em muitos aniversários, na formatura, nos natais ou outros pequenos encontros, porém que bom que pude comparecer ao casamento.
Related Posts with Thumbnails