Não existem pessoas perfeitas. Se nem ao menos nos damos totalmente bem com os irmãos, que foram criados da mesma forma que nós, então porque iriamos querer que nossa alma gêmea fosse isenta de erros?
Acabei de ler um texto (Amor acaba antes da 'crise dos sete anos', dizem estudos) afirmando que os relacionamentos, em média, duram pouco porque o amor acaba. Será que realmente foi o fim do sentimento ou deixaram simplesmente ele se esvair ou foram exigentes demais?
O amor, assim como amizade, precisa ser fortalecido por meio de comprometimento, companheirismo, paciência e muita conversa. Há relações antigas, mantidas desde a infância, que em frações de segundos parecem não existir mais. Então, alguém com que você se identificava e trocava confidências, agora é somente um estranho. Isso acontece entre amigos, imagine com namorados, noivos e maridos.
O processo de manutenção de relacionamento é quase o mesmo. É preciso atenção para cultivar o amor. Não se pode começar um casamento pensando que nunca vai haver brigas, confusões, DR ou frustrações. É fundamental saber que todo convívio pode ter problemas e não desistir na primeira pedra que aparecer. É necessário rever as prioridades e ter certeza que ainda é a família a primeira posição da sua vida. Se colocarmos carreira, bens materiais, amigos, saídas e viagens acima das relações familiares, como podemos querer que elas durem? Por isso é importante aliar desejos, sonhos e oportunidades pessoais com o do companheiro.
Quando escolhemos dividir uma vida, devemos arcar com as consequências de pensar como dois e, não, somente um. Com a chegada de filhos, a soma mais uma vez acontece. Para um solteiro inexperiente, isso pode assustar: a quebra da independência e da individualidade, porém não é nada disso. É simplesmente natural pensarmos num conjunto quando se ama. Sabe quando o carro está prestes a bater e a primeira coisa que a mãe faz é colocar a mão no banco do passageiro para proteger o filho? Pronto, esse é o raciocínio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário