Celebrar é a melhor forma de concretizar uma mudança de fase, um estágio novo da vida? Há despedida de solteiro, o casamento e, agora, a festa do divórcio. Por que não mostrar para todos que você superou a separação e está feliz no novo status de relacionamento? Isso não é novidade na terra norte-americana e já tem prática há um tempo no Brasil, mas, sinceramente, é ainda um tanto estranho ao meu gosto.
Se o divórcio for um pouco turbulento, nada amigável e principalmente envolver filhos, acredito que não seja a melhor escolha para a transição de casada a solteira. A festa pode ofender a família e o ex-marido, como se você estivesse super feliz que não tenha dado certo o relacionamento e que tudo, enfim, tenha acabado. Se ver o ex com uma nova mulher mexe emocionalmente - principalmente quando foi um casamento longo - imagina se você vê-lo comemorando a tal da separação?
Então, muito cuidado ao decidir fazer a festa. Geralmente, ela leva um contexto divertido e irônico da celebração do casamento. Os "bem casados", por exemplo, mudam de nome, são batizados de "bem separados". Outra mudança é no topo do bolo, levando na esportiva o noivo indo embora ou representando a noiva sozinha, nada que a abertura de Tapas e Beijos não inspire. Pode até, para dar mais significado, o bolo ser partido no meio, para remeter a separação, ao coração partido e a foto rasgada que tanto ilustra as revistas após os rompimentos dos famosos.
Segundo o site ObaOba, o orçamento para uma reunião íntima com cinquenta pessoas pode variar de R$ 6 mil a R$ 75 mil. Agora, bate uma dúvida: será que compensa o investimento? Vai gastar logo com a separação, com tanto motivo a celebrar? Ainda mais esse momento é de reconstrução da vida, novos gastos, lugar novo para morar, então é melhor poupar, não!? Você casa querendo que seja "felizes para sempre", por que fazer uma festa quando tudo acabou? Não quer ficar na fossa, dar a volta por cima, reúne as amigas e sai para curtir uma balada. A diversão é a mesma, porém os gastos são menores.
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