Ser organizada não é uma doença e, sim, um estado de espírito que deve ser conservado. Não me refiro a uma necessidade de manter uma limpeza extrema do ambiente, quadros sincronizados na parede e todas as blusas dobradas e desamassadas na prateleira do guarda-roupa. Na verdade, a organização não se baseia em uma fórmula sólida, ela é fluida e adequa-se às manias de cada pessoa.
Uma arrumação para um pode ser uma bagunça para o outro, no entanto, se ela é funcional para o primeiro, a meta pode-se dar como cumprida. Onde estou querendo chegar é no ponto "minha casa é pequena". É fato que existam construções maiores que outras, porém acredito que tudo pode entrar em equilíbrio e isso vem com a organização.
Veja a cena de uma mulher com inúmeros itens de roupas, além de vários sapatos, acessórios e livros. Independente de ter um closet enorme ou não, muitos não sabem aproveitar o espaço que tem. Quando grande, amontoam as peças e pensa que sempre haverá uma gaveta vazia para colocar mais uma unidade. Quando pequeno, usa o fato do tamanho reduzido para justificar a má organização.
Não há mistérios em se organizar, muito menos precisa ter grandes investimentos. Vou citar o exemplo do meu quarto. Eu guardo muitos álbuns de fotografia, livros, papéis da faculdade, roupas e, claro, sapatos. No entanto, só tinha um guarda-roupa de quatro portas para satisfazer-me. Primeiro sentei e vi o que poderia ser modificado no espaço sem muito gasto, afinal, sairia do meu bolso. Comecei com prateleiras.
Pesquisei em várias lojas e, pelo custo benefício, cheguei em um modelo de dois nichos retangulares com preço inferior a R$300,00. Resolvi a priori os meus problemas com os livros, álbuns, CD's e DVD's que estavam entulhados no armário, podendo ainda parcelar em várias vezes a conta. Depois, fui atrás de desafogar o lado das bolsas. Comprei nos Estados Unidos, desconheço se vende em Fortaleza, um utensílio para pendurá-las atrás da porta. É MUITO prático e nenhuma delas fica balançando porque o prendedor é fixo em cima e embaixo. Aliás, para quem adora decorar e arrumar casa, esse país torna-se um PARAÍSO.
O objetivo é preencher e saber usar os espaços vazios do quarto, porém sem esquecer dos detalhes das cores e do formato dos acessórios. Nesse quesito, a zona embaixo da cama e das mesas são os melhores ambientes para colocar cestas com bolsas e eletrônicos, além de caixas e porta-sapato que inclui também em meu pacote de compras. Atrás da porta também é um ótimo lugar para guardar objetos e ainda deixar escondido da visão do interior do quarto.
Com essas dicas, coube tudo e sem parecer uma grande confusão. Diante disso, decidi repartir aqui a orientação de que com um jeitinho, as coisas se encaixam. No entanto, se mesmo assim ainda houver muitas caixas com roupas e papéis, a sugestão é rever o que você realmente precisa. Está usando todas as peças do guarda-roupa? Se não usa há mais de cinco anos, realmente você acredita que vai utilizar nos próximos dias? Então, doa para alguém.
Com os objetos, como folhas antigas da faculdade ou presentes desde a infância, quando eu dou uma geral no meu quarto, sempre revejo tudo e pergunto "eu vou levar isso quando sair da casa dos meus pais?", isso sempre ajuda a ver o que realmente vale guardar ou não. Para quem já tem o seu próprio local, deve-se indagar: "qual a utilidade disso para mim"? Tem lembranças que não precisam ser guardadas sempre de forma material, as fotos são suficientes ou, outras vezes, somente a memória. Muitas coisas só acumulam poeira e não precisam ocupar tanto o espaço da casa. Fica a dica!
O objetivo é preencher e saber usar os espaços vazios do quarto, porém sem esquecer dos detalhes das cores e do formato dos acessórios. Nesse quesito, a zona embaixo da cama e das mesas são os melhores ambientes para colocar cestas com bolsas e eletrônicos, além de caixas e porta-sapato que inclui também em meu pacote de compras. Atrás da porta também é um ótimo lugar para guardar objetos e ainda deixar escondido da visão do interior do quarto.
Esse não é o mesmo que o meu, mas também adorei para ter embaixo da cama! |
Com os objetos, como folhas antigas da faculdade ou presentes desde a infância, quando eu dou uma geral no meu quarto, sempre revejo tudo e pergunto "eu vou levar isso quando sair da casa dos meus pais?", isso sempre ajuda a ver o que realmente vale guardar ou não. Para quem já tem o seu próprio local, deve-se indagar: "qual a utilidade disso para mim"? Tem lembranças que não precisam ser guardadas sempre de forma material, as fotos são suficientes ou, outras vezes, somente a memória. Muitas coisas só acumulam poeira e não precisam ocupar tanto o espaço da casa. Fica a dica!
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