sábado, 21 de agosto de 2010

"Sempre no altar, mas nunca de branco" [♪ ]

Sobre vários aspectos posso abordar o longa-metragem Vestida para casar: o amor não correspondido, as mentiras para se manter um relacionamento e as escolhas exóticas, pelas noivas, dos vestidos das madrinhas ou, como chamadas no filme, damas de honra. Porém, decidi aprofundar-me mais no último.

Nos Estados Unidos, ou pelo menos como é retratada nos cinemas, a dama de honra ajuda a planejar e organizar o dia do casamento, não somente aparece à porta da igreja e atravessa o tapete vermelho, rumo ao altar, antes da noiva. Jane (Katherine Heigl) é o exemplo perfeito da acompanhante. Ela tem sua agenda lotada de compromissos e reuniões de outras pessoas, mais especificamente noivas. Participa ativamente e atende dedicadamente a cada pedido da futura esposa, inclusive o que usar.

Dentre os 27 casamentos, 27 vestidos ficaram destinados ao esquecimento do armário. Parece que o desejo da noiva é que a dama de honra fique feia para não desviar as atenções, que devem ser exclusivas para os noivos. Confesso que é uma ideia egoísta e seria injusto você convidar alguém para passar vergonha pública, não é?

Se a intenção da noiva é padronizar, então sugiro definir a cor, mas não o modelo. Nem todas as mulheres se adequam a um mesmo estilo de vestido, mas uma cor compõe a decoração e também agrada, em parte, aos desejos da noiva. Então, é só aconselhar às madrinhas a não escolherem um decote muito ousado ou, para as extremas, vulgar demais. Um exemplo interessante é o casamento de Julie Cooper, personagem do seriado The O.C. Ela teve três "damas de honra" vestidas de vermelho, mas com modelos diferentes.

Último capítulo do seriado e momento da valsa de Julie e Caleb.
A música pano de fundo, Maybe I amazed, também é lindíssima
e uma outra indicação minha, apesar do momento dessa cena
ser um pouco triste, um clima de despedida. Mas a letra é
bem romântica. Veja a tradução aqui.

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