sábado, 18 de setembro de 2010

Briga por datas

Só se tem noção de quantas pessoas casam por ano, quando se conversa com profissionais dessa área. Na Igreja do Líbano são quase 300 celebrações por ano e o dia mais procurado é 13 de maio, em homenagem a Nossa Senhora. Segundo Fátima Salvino, secretária dessa igreja, a tendência é aumentar cada vez mais. Nos meses mais fracos, que fogem da “alta estação” de setembro a janeiro, são em média dez a quinze casamentos.

Na Paróquia São Vicente de Paulo, Erivalda Mendes, secretária do padre Raimundo Neto, afirma que, até 2011, não há mais sextas e sábados livres para marcar. “Quando a noiva chega à igreja para procurar uma data de casamento e a gente diz ‘não tem vaga’, ela fica admirada como tem gente casando”, comenta. Em 2009, foram registrados 155 casamentos, com destaque para dezembro e janeiro, os meses mais procurados devido à época das férias.

Fazer a lista de convidados é o primeiro passo para começar o planejamento, para saber qual igreja e bufê comportará adequadamente todos os amigos e familiares. Mas, decidir a data também é primordial e a advogada Renata Pinto, que noivou em 2009, percebeu isso pessoalmente. “No início, quando eu noivei e fui marcar as reuniões com os profissionais, eu achei que estivesse muito adiantada, mas a medida que eu fui conversando com essas pessoas, elas disseram que era esse tempo mesmo. O noivado foi em 2009 e eu fiquei sabendo que a igreja que eu escolhi já estava toda preenchida em 2010, isso com um ano de antecedência. Então, eu passei a ver que eu já estava era atrasada ”, conta.

Em Noivas em guerra, as duas amigas Emma e Liv foram pedidas em casamento e decidem realizá-lo no mesmo local. Por um erro do Plazza Hotel, ambas as cerimônias foram marcadas para o mesmo dia. Diante disso, cada uma delas tenta fazer a outra desistir. Não podiam casar na mesma data, pois uma era madrinha da outra ou, como os norte-americanos dizem: dama de honra. Também não podiam casar juntas, afinal, que noiva gostaria de dividir o seu momento com outra pessoa, senão o noivo?

Então, lembre-se: caso o casal faça muita questão de uma data específica, é melhor correr. Entretanto, se o dia não importa, dê um prazo para se organizar, juntar dinheiro e montar a casa e marque uma data. Pois, no final, o casamento será memorável se os noivos estiverem felizes, não importando se for dezembro, maio ou agosto, pois, como coloca Fátima Salvino, por que Deus faria trinta dias de desgosto?

Um comentário:

Anônimo disse...

Briguei coom a minha melhor amiga queria fazer o casamento em nova york no plaza, mas ela queria no ritz em londres, pra mesma epoca. so que ela tinha que ser minha madrinha. ela é uma PESSIMA amiga. ESTOU DECEPCIONADA!! me ajudaaaaa

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