quinta-feira, 26 de abril de 2012

O antigo no casamento moderno

Renata Moraes foi minha personagem na matéria.
Ela vai casar em junho e já garantiu o carro do seu pai,
que é colecionador e um dos sócios do Museu Foto: L.C Moreira
Para as donzelas que querem fugir do carro executivo e recorrer ao passado automobilístico em sua condução nupcial, eu tenho uma dica. Primeiro, uma pergunta:  vocês conferiram o caderno Auto, do Diário do Nordeste? Não estou querendo divulgar minha matéria no jornal, mas o conteúdo da Para ver antiguidades em festas tem dois grandes nomes para quem deseja fechar o contrato de locomoção em grande estilo.

Acreditar que tem muita opção no Museu do Automóvel, é pura ilusão. Os mais de cinquenta carros exposto estão protegidos pelo ciúme e pelos cuidados de cada um dos proprietários, que só emprestam aos amigos, sem mencionar que é ainda com muito receio e peso na consciência. O único dos oitenta sócios que dispõe-se a alugar é o presidente Osmundo Pontes (85-9983-3306). 

A sua frota contempla oito modelos, dentro dela estão:  Lincoln Conversível 1947, Puma GTS 1981, Jipe Ford 1974, Cadillac Limousine 1940, Cadillac Conversível 1954 e Garden Conversível 1927. Todos são originais da época. O valor do aluguel é R$2.000, pagos adiantados, que inclui também motorista, carro polido e tanque cheio. 

Quem também empresta os seus raríssimos veículos, porém não se encontra dentro os nomes do Museu, é o colecionador e empresário Pedro Bezerra (85-9981-2113/8831-2113), que é proprietário da empresa Noiva Chic na Hora.

Os seus carros são: Mercedes rabo de peixe 1967, Mercedes 500 FE 1982, Mercedes E320 1997 e Jaguar XJ40 1947. Todos tem o mesmo preço na tabela, variando o orçamento apenas pelo trajeto percorrido. O menor, que inclui o traslado salão de beleza para a igreja, custa R$ 300,00. Esse valor pode alcançar até os R$ 800,00 quando é feito o percurso: salão, buffet, igreja, buffet e hotel. Se acrescentar outros trajetos, como aeroporto, o preço pode atingir até R$ 1.000.

O tradicional, às vezes, é mais fácil

♥ Há alguns anos, encontrei-me reconhecida nas palavras de Danuza Leão. A escrita, os pensamentos, as teorias, os desabafos, bem, parece que sou eu falando na crônica, só que com uma assinatura muita mais conhecida e invejada. Como as crianças que planejam o seu futuro, digo em bom tom, ou melhor, letras garrafais: QUANDO EU CRESCER QUERO ESCREVER IGUAL A DANUZA. Enquanto isso, deleito-me em seus textos e apresento um deles aqui no Pétalas (in) esperadas para, sem mais delongas, falar da complicação que, por vezes, os casais aderem pensando em melhorar a relação quando, na verdade, estão deixando com mais regras, mais indecisões e MUITO mais complicado do que o amor por si já é ♥ 


Afinal, morar junto ou separado?

Quando o amor fica mais morno, alguns acham que, se cada um morasse num canto, voltariam aos tempos românticos em que eram namorados; já outros, praticamente casados, escolhem morar em casas separadas. Tudo bem, tudo ótimo, mas para viver assim é preciso combinar alguns pontos fundamentais.

Começando pelo começo: se cada um mora na própria casa, ambos têm o direito de ter a chave da casa do outro? Se a resposta for não, podem aparecer e tocar a campainha a qualquer hora ou devem telefonar antes? Faz parte do trato ligar todos os dias, perguntar o que o outro vai fazer ou dá para ir jantar fora com uma amiga ou amigo sem ter que avisar?

Porque, se tiver que dar satisfações de todos os passos, que independência é essa? Passado esse pequeno detalhe, uma curiosidade: com que assiduidade os dois dormem - e acordam - juntos? Existe um trato, tipo segundas, quartas e sextas ou só nos fins de semana, ou fica tudo livre, dependendo apenas do desejo da hora? Complicado. Se um quiser e o outro estiver com vontade de dormir só, pode dizer ou pega mal (como também acontece, aliás, com aqueles que moram juntos)? Outro detalhe: na casa dele ou na dela? E mais unzinho: cada um tem uma escova de dentes na casa do outro?

Na casa dele tem que ter a maquiagem, a pinça, a tesourinha, as calcinhas, os sutiãs, as camisetas? E na dela, a lâmina de barbear, a loção pós-barba etc. e tal? Uma complicação. Quando ele fica gripado, ela vai, radiante, brincar de enfermeira e cozinheira. Mas, como homem não tem vocação para tomar conta de doente, quando é a hora dela, ele não faz rigorosamente nada. Até porque não sabe. A coitada só não morre de fome porque no armário da copa ainda há dois pacotinhos de castanha de caju e uma latinha de batatas Pringle's - para acompanhar o uísque dele, é claro. Pequenos detalhes importantíssimos entre pessoas que se amam: é permitido telefonar para comentar a novela? E no meio da noite, para dizer que está com saudades? Pode telefonar e convidar para ir ao cinema? Em suma, pode telefonar? Com que freqüência? Se o telefone estiver ocupado durante horas, pode perguntar com quem estava falando?

Para que tudo funcione, é preciso que tudo fique combinado antes, isto é, que haja um código, igualzinho a um casamento. Pensando bem, talvez seja mais fácil casar da maneira tradicional e morar junto, até porque seria mais barato - só uma conta de luz, de condomínio, faxineira etc. E com uma vantagem: se houver uma briga, durante o sono um esbarra na perna do outro e as pazes são feitas automaticamente, amorosamente, sem nem precisar discutir a relação.

Danuza Leão é cronista, autora de vários livros, entre os quais As Aparências Enganam (PUBLIFOLHA)

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Declaração sem palavras

Vale TUDO para dar um toque romântico a mais no casamento? Uma noiva chinesa resolveu investir no tamanho do seu véu e fazer uma surpresa ao marido, isso porque ela utilizou uma peça de 520m, número que em chinês tem pronúncia muito parecida com "eu te amo". Isso realmente foi uma prova de amor e, não, uma tentativa de entrar no livro dos recordes, afinal, o mais longo teve quase 3km e foi da italiana Elena De Angelis, que se casou em Nápoles em setembro do ano passado.

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