quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

[Resposta]

Na postagem Briga por datas, a qual remeto um comentário sobre o filme Noivas em Guerra, uma leitora pediu uma opinião sobre uma situação pessoal vivida semelhante a das duas protagonistas do longa-metragem. Fiquei tão interessada em responder que transformei em postagem...

Em nosso aniversário, todo ano, sentimos que a data nos permite mais, torna-nos mais especial. "É o meu dia", é o que dizemos, por isso justificamos comprar algo para nos presentear, sair mais cedo do trabalho e ter outras regalias. Quando vamos nos casar, essa sensação é triplicada. Primeiro, além do dia do casamento, o sentimento se extende ao período de planejamento.

Não é de todo modo uma atitude egoísta. É um pouco, mas é compreensível. A noiva quer um pouco mais de atenção e ajuda da família e dos amigos próximos para o que for preciso. Quando recebemos limites ou pensamentos contrários aos nossos, é como se os sonhos fossem tolhidos. Estamos tão envolvidos em revistas, blogs e eventos de casamentos, além de entrevistas com representantes de buffet e outras empresas, que quando alguém se opõe parece o fim do mundo. Porém, assim como em qualquer festa, precisamos pensar em nossos convidados e em nossas prioridades.

Sim, eu posso sonhar em casar fora do meu país, em colocar só opções vegetarianas no cardápio do meu jantar, em não ter mesas e cadeiras, apenas apoios altos para colocar os copos - para criar um clima de boate. No entanto, será que todos os meus convidados vão poder ir assistir a cerimônia, será que todos gostam desse tipo de comida e quanto aos familiares com mais idade? Não precisamos descer tanto das nuvens, mas temos que mesclar nossos desejos com os limites financeiros e a política do bem receber os convidados.

Dito isso, querida anônima, estabeleça a sua prioridade. Se realmente for importante a presença  uma da outra no casamento, vocês precisam sentar, conversar e tentar fazer a cerimônia nas extremidades do mês, assim fica mais fácil de uma viajar para ser a madrinha da outra. Eu considero uma honra ser madrinha, ainda mais da melhor amiga, então é preciso fazer o possível para agradar as duas, pois o ano é de vocês! Se infelizmente for impossível, não crie ressentimentos. Afinal, a amizade demorou anos para se consolidar e, por uma única data, não compensa destruir o longo caminho juntas. 

Boa sorte e, por favor, retorne para dizer o que ficou decidido!

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