sexta-feira, 15 de abril de 2011

Para quando faltar um par

As flores na decoração, as músicas românticas, os casais que entram na igreja e dançam na pista, o momento de pegar o buquê e a cerimônia religiosa em si. Tudo no casamento remete a uma reflexão acerca do relacionamento amoroso. Será que é melhor ser solteira? Quando vou me casar? Será que vou querer o mesmo estilo de celebração? Essas questões entre outras passam de maneira sutil nas mentes femininas enquanto elas observam o caminhar da noiva ao altar.

As mulheres que estão em um relacionamento imaginam entrando em seu vestido branco e dando o seu beijo de cinema enquanto dança a valsa, já as solteiras têm o seu momento de saudade de ter alguém ao seu lado para lhe fazer companhia ou pelo menos ser o seu par na dança da noite. O filme Muito bem acompanhada (The Wedding Date, 2005), entre comédia, drama e romance, mostra parte disso, o que a situação do casamento pode provocar em uma pessoa.

Kat Ellis (Debra Messing), depois de sete anos de namoro, foi abandonada por seu noivo Jack Davenport (Holland Taylor). Dois anos se passaram e ela se viu diante de reencontrá-lo no casamento de sua irmã Amy (Amy Adams). Queria fazer ciúmes e mostrar que havia superado o desastre do seu último relacionamento, então decidiu contratar Nick (Dermot Mulroney) para ele fingir ser seu namorado e tentar amenizar os comentários familiares tortuosos sobre o seu passado.

O preço foi alto, mas o resultado foi mais eficaz do que ela imaginava. Não só conseguiu fazer inveja a qualquer mulher solteira e casada presente no casamento, como surpreendeu-se em encontrar o amor em um homem digno de ficar apaixonado. Nick é o exemplo de cavalheirismo, simpatia, charme, segurança e acompanhante - com A maiúsculo.

O longa-metragem não foge a regra da comédia romântica, porém é ótimo para alguns suspiros e para inspirar os homens, namorados e futuros maridos a se espelharem mais em Nick. Fica a dica.

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