sábado, 6 de julho de 2013

De joelhos

É romântico surgir a ideia do "vamos ficar noivo" de uma conversa? Deve ser uma surpresa ou uma festa planejada? O pedido deve vir em um momento a sós do casal ou ser feito primeiro ao pai da namorada? Será que existe fórmula certa para o melhor "quer casar comigo"? No início do relacionamento, muitas mulheres questionam se deveriam, às vezes, ter a iniciativa de chamar o homem do seu interesse para sair e de ligar no dia seguinte do encontro. São caracterizadas como a mulher moderna. Mas, na hora do pedido, será que a tradição do homem se ajoelhar fala mais forte? É machismo imaginarmos sempre o homem tomando essa iniciativa?

A tradição irlandesa de, em cada ano bissexto, a mulher poder fazer o pedido no dia 29 de fevereiro (e o homem ter que aceitar) em Dublin deu a oportunidade que Anna (Amy Adams) precisava para, enfim, conseguir o compromisso sério que tanto esperava ter com o seu namorado. Esse é o foco do filme Leap Year (Casa Comigo?) de 2010. Será besteira, desespero ou completamente romântico? 

Acredito que tudo depende do contexto. Não vale arriscar o relacionamento apressando as coisas. Nos dois casos, sendo homem ou mulher, é importante ter conversas prévias sobre o assunto para checar se o casamento é do interesse de ambos. Para não ter perigo de nenhum dos dois ouvir um não para a sua resposta ou, pior, casar sem nenhum interesse. Sabendo do amor e da vontade de compromisso do outro, acho que vale a intuição do coração. Desde o clichê de um anel dentro do bolo até acordar a amada ajoelhado com a aliança na caixinha.

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