quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Clássico com toque pessoal

O que já parecia eterno enquanto durava formalizou-se em uma cerimônia com poucas testemunhas. A intenção não era esbanjar e, sim, selecionar aqueles que mais estiveram presente durante a relação do casal. O compromisso foi firmado e celebrado no mesmo local, sem causar transtornos no trânsito de um momento para o outro. Na entrada, o noivo já estava de prontidão, comprimentando cada uma das pessoas antes escolhidas a dedo. Era possível ver a sua felicidade mesclada com nervosismo explícita em seu sorriso tenso. Era uma honra, a cada um que falava com ele, ser recebido por uma das estrelas da noite, como também por fazer parte de um seleto grupo de convidados.   

A decoração estava belíssima, impecável como se estivesse exposto em eventos como o Luxo de Festa. No entanto, não perdeu o toque de personalidade do casal, deixando o ambiente aconchegante e clássico. A decisão foi investir em folhagem, então o verde imperava como parede viva atrás da mesa da cerimônia e nos arranjos dos doces. Quanto às flores: sorriso de maria, rosas, lírios e gipsofilas exibiam-se seja no caminho da noiva até o altar ou fazendo companhia ao bolo.

No sermão do pastor, mensagens e orientações para uma boa relação foram dadas como presente tanto aos noivos como aos convidados. Dentre suas palavras, destaco três momentos:
  • Não se deve questionar "quem manda mais" em uma relação e, sim, quem ama mais
  • O casal precisa ser di-amantes em uma relação. Fazendo o trocadilho com a pedra preciosa, a intenção era dizer que eles precisam ser dois amantes, além disso, eu interpretei também que o relacionamento deve ser belo e resistente, como o diamante
  • Assim como o texto do Cantares, na Bíblia, que expressa toda uma sensualidade e um diálogo o qual demonstra o sentimento de duas pessoas apesar de ter tido apenas um autor, deve ser o relacionamento: a pessoa deve conhecer os seus próprios sentimentos e estar aberto a entender o do outro para construir o diálogo
A euforia estava explícita nos rostos dos noivos e, felizmente, eles não tinham vergonha de esconder. Ao contrário, não diminuíam um centímetro, nem por um segundo, os seus sorrisos. Assim foi do começo da cerimônia ao fim da festa. Além deles, esse sentimento de alegria era partilhado também por cada convidado, que se sentia agraciado de viver esse momento com Ivan e Lara. Esses eram os seus nomes, mas no dia do seu casamento tornaram-se uma palavra só, um sinônimo de felicidade. 

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