#Parabéns

Nunca morri de amores pela base do prato típico brasileiro. O bom e velho feijão com arroz, desde a infância, quando possível, era substituído pelo macarrão. Uma das suas variáveis em minha alimentação era o miojo. Como eu lembro dos milhares de pacotes no armário... E quando eu coloquei o aparelho? Isso foi minha salvação. Tudo parecia difícil demais para engolir e somente o macarrão instantâneo tinha a consistência adequada para suprir a fome junto a vontade de comer (mesmo estando com a bola dolorida por semanas a cada ida ao dentista).

Dos 53 anos comemorados do Nissin Miojo, há pelo menos dezoito esse produto faz parte da minha rotina culinária e, a cada etapa de minha vida, o seu preparo vai se moldando a mudança de gostos. Antigamente gostava de muito caldo, para poder depois tomar a "água temperada" quando já terminado de consumir o macarrão. Agora, em meu prato, o segredo é preparar o miojo e, quando pronto, tirar a sua água quase por completo para que o tempero colocado em seguida se concentre totalmente só no macarrão. Fica uma delícia! Às vezes, também gosto de acrescentar shoyo, afinal, shoyo fica bom com TUDO!

A Ana Maria Braga já apresentou no Mais Você inúmeras receitas com o miojo nos ingredientes. Confesso que eu nunca testei, mas, ontem, vendo ela provar um bolinho, nem parecia ter macarrão instantâneo na comida.